Se o desamparo faz do outro nosso dependente, nós acabamos querendo o desamparo? É disso que trata o episódio desta sexta-feira (29) de Meu Inconsciente Coletivo. No podcast, que está em sua terceira temporada, a escritora e colunista da Folha Tati Bernardi se deita no divã com os melhores psicanalistas, psicólogos e psiquiatras do país para contar tudo o que há de mais inconfessável perturbando sua mente.

"Proust fala que só crianças muito pequenas têm a capacidade de amar com a verdade do seu desamparo. A partir de um certo momento, quando a gente forma o nosso ego, a gente ama a partir da autonomia dele, ou seja, da proteção do nosso ego. Aí a relação amorosa é sempre mediada pelo instinto de sobrevivência", diz Francisco Bosco.

Bosco é um leitor entusiasmado da psicanálise e da filosofia. Ele é ensaísta, doutor em teoria da literatura pela UFRJ e escreveu "Orfeu de bicicleta: um pai no século XXI", entre outros livros. Atualmente, Bosco apresenta o programa Papo de segunda, no GNT.

Ouça o episódio:

Participam ainda da terceira temporada do podcast a psicanalista e escritora Regina Navarro Lins; a psicanalista e professora Ana Suy; o psicoterapeuta de crianças, adolescentes e famílias Ivan Capelatto; o psicanalista Rodrigo Alencar; o jornalista, psicanalista e escritor Robson Viturino; o psicólogo e filósofo Antônio Neves e a psicóloga, terapeuta sexual e de casais Ana Canosa.

O podcast está nos principais agregadores e tem novos episódios todas as sextas, às 8h. A edição de som é de Natália Silva.

As duas primeiras temporadas do Meu Inconsciente Coletivo também estão disponíveis nos aplicativos. Os episódios tratam de temas como solidão na maternidade, fetiches, ciúme e ghosting.