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Como Chitãozinho & Xororó mudaram sertanejo com 'Fio de Cabelo'; ouça podcast

Expresso Ilustrada discute como música popularizou gênero que nomes como Inezita Barroso chamavam de 'sertanojo'

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São Paulo

Beatles, Wanderley Cardoso, Jerry Adriani, Roberto Carlos e toda a turma da Jovem Guarda. Era isso que Chitãozinho e Xororó, que comemoram 50 anos de carreira neste ano, escutavam quando eram adolescentes no Paraná

Na época, eles perseguiam um sonho frustrado do próprio pai de ser músico e queriam transcender a música caipira, que anos mais tarde seria chamada de sertanejo. A dupla queria somar à viola os baixos, guitarras e baterias de rock, algo que não era comum até então. Mas a ideia foi barrada várias vezes.

Chitãozinho & Xororó na capa do álbum 'Os Meninos do Brasil', de 1989
Chitãozinho & Xororó na capa do álbum 'Os Meninos do Brasil', de 1989 - Reprodução

Eles até conseguiram emplacar o desejo, mas só depois de muitas tentativas. E foi nessa fase que surgiu um dos maiores sucessos da dupla, "Fio de Cabelo". A música ajudou a vender mais de um milhão de cópias do álbum "Somos Apaixonados", lançado há 40 anos. É um patamar alcançado apenas por nomes como Roberto Carlos e Nelson Gonçalves, impensável para a música sertaneja naquela altura.

Chitãozinho fala que, naquela época, o sertanejo só tocava em rádio AM, no interior, e em horários pouco nobres. Com "Fio de Cabelo", o gênero começou a figurar nas FMs e durante o dia. Além disso, a música trouxe uma nova poética para o sertanejo, que ficou mais próximo da sofrência.

O episódio dessa semana relembra a carreira da dupla, que recentemente fez um projeto audiovisual ao vivo que reuniu 14 mil pessoas em quatro apresentações para celebrar as cinco décadas de carreira.

As comemorações, que estavam previstas para 2020, foram adiadas por causa da pandemia. Mas, agora, a data coincide também com os 40 anos do lançamento de "Fio de Cabelo".

O Expresso Ilustrada também discute como "Fio de Cabelo" popularizou o gênero que nomes como Inezita Barroso chamavam de "sertanojo" e como a sofrência, que domina hoje o sertanejo, tem raízes nesse hit.

Para isso, o podcast conversa com Lucas Brêda, repórter de música da Folha, e escuta a entrevista do jornalista com Chitãozinho e Xororó.

Com novos episódios todas as quintas, às 16h, o Expresso Ilustrada discute música, cinema, literatura, moda, teatro, artes plásticas e televisão. A edição de som é de Raphael Concli. A apresentação é de Marina Lourenço e Carolina Moraes, que assinam o roteiro.

O PODCAST ESTÁ DISPONÍVEL EM TODAS AS PLATAFORMAS DE STREAMING. AQUI ESTÃO ALGUMAS DELAS:

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