Descrição de chapéu Governo Bolsonaro

Porta-voz diz que Bolsonaro manterá Coaf sob controle de Sergio Moro

Presidente havia admitido possibilidade de órgão deixar a pasta da Justiça e voltar para a de Economia

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Brasília

O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou nesta segunda-feira (29) que a decisão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é, por enquanto, manter o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) sob a responsabilidade do Ministério da Justiça.

No domingo (28), o presidente disse que há negociações para que a estrutura de controle volte para o Ministério da Fazenda, uma reivindicação de congressistas para aprovar a medida provisória da reestruturação do governo, que caduca no início de junho.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) fala com a imprensa durante agenda na cidade Estrutural, região administrativa de Brasília
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) fala com a imprensa durante agenda na cidade Estrutural, região administrativa de Brasília - Pedro Ladeira - 27.abr.2019/Folhapress

Com a possibilidade de mudança, o ministro da Justiça, Sergio Moro, usou as redes sociais para defender a permanência do Coaf em sua pasta. A mudança do conselho de lugar é criticada por especialistas, que alegaram, entre outras razões, uma maior fragilidade na segurança de dados sigilosos. 

"O senhor presidente pediu para confirmar que, do ponto de vista pessoal dele neste momento, o Coaf permanece sob a égide do Ministério da Justiça", disse o porta-voz. "Estudos prosseguem no sentido de analisar se esta decisão inicial do nosso presidente deve ser referendada ou eventualmente retificada", acrescentou.

Barros avaliou que, por conta da "exiguidade do tempo", é necessário que a medida provisória seja aprovada "o mais pronto possível". Se Bolsonaro não conseguir apoio parlamentar para aprová-la, terá que retomar o formato de governo que herdou de Michel Temer.

Na quinta-feira (25), Bolsonaro já havia dito que não se opunha em fazer a mudança do Coaf em troca do apoio de congressistas à medida provisória. A iniciativa, entre outras alterações, reduziu de de 29 para 22 o tal de pastas na Esplanada dos Ministérios.​

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