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Tabata cobra PSDB por apoio na eleição e nega isolamento na pré-campanha em SP

Em entrevista ao UOL, pré-candidata disse que, caso eleita, vai precisar do apoio de Lula e Tarcísio

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São Paulo

A deputada federal e pré-candidata à Prefeitura de São Paulo pelo PSB Tabata Amaral cobrou o apoio do PSDB, negou isolamento e disse que vai precisar do apoio do presidente Lula (PT) e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para governar caso seja eleita.

Em entrevista nesta sexta-feira (19) ao UOL, a pré-candidata disse que contava com uma aliança com o PSDB. O partido, neste momento, trabalha com a oficialização da pré-candidatura do apresentador José Luiz Datena como plano A.

Tabata Amaral, pré-candidata à Prefeitura de São Paulo - Mariana Pekin/UOL

Datena disse na semana passada que a deputada o "jogou no colo do PSDB" e que não traiu ninguém com a decisão de se lançar como prefeito.

Tabata rebateu Datena dizendo que o PSDB tem até o dia 27 para decidir sobre o apoio e afirmou aguardar que o partido cumpra a promessa de fazer a aliança e indicar a vice.

Segundo ela, o convite ao partido ainda está em aberto, mas que ela espera o posicionamento do PSDB estando ciente de que o próprio projeto não depende da parceria. "Eles [PSDB] têm que explicar por que recuaram".

A deputada também negou isolamento na pré-campanha pela falta de alianças e disse que seu principal desafio no momento é se tornar mais conhecida pela população.

De acordo com ela, as próximas semanas são decisivas para se apresentar aos eleitores devido ao "grande desconhecimento" quanto à sua candidatura. Afirmou que o potencial de voto é disperso em diferentes classes sociais e que não se encontra nos extremos ideológicos.

Tabata também disse estar disposta a "desmontar o palanque" e conversar com políticos de diferentes linhas ideológicas. Quanto a Lula e Tarcísio, afirmou saber da necessidade de ter o apoio dos dois para conseguir desenvolver projetos na prefeitura, caso eleita.

A deputada também afirmou não ter padrinhos políticos, mas disse que o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), é seu maior aliado.

Sobre fala recente de Lula relacionada a violência doméstica, disse que a afirmação lhe pareceu "machista", disse lutar incondicionalmente contra isso e ser feminista, embora seja contra o aborto fora das regras já previstas na legislação.

Sobre o tema, também criticou o prefeito Ricardo Nunes (MDB). Disse que ele mentiu em recente sabatina Folha/UOL ao negar a existência de um boletim de ocorrência no qual sua atual esposa relata contra ele supostos casos de ameaças e de violência doméstica.

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