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PM desmonta esquema de fraude em vestibular de medicina em SP
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JEAN-PHILIP STRUCK
DE SÃO PAULO
A Polícia Militar afirma ter desmontado na madrugada desta sexta-feira um esquema que pretendia fraudar o vestibular de medicina de uma universidade particular de Presidente Prudente (542 km de SP).
Pelo menos 40 vestibulandos participariam do esquema, que renderia R$ 1,2 milhão para a quadrilha. Quatro homens, entre eles um agente municipal de trânsito, foram presos sob suspeita de organizar o esquema.
Segundo a PM, a quadrilha pretendia fornecer pontos eletrônicos para vestibulandos da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista). Cada um deles teria pago R$ 30 mil para receber as respostas durante a realização dos exames, marcados para a tarde de hoje.
A PM afirma que um dos membros da suposta quadrilha, que estava inscrito no vestibular, iria copiar a prova com o scanner e passar para os outros suspeitos. Em seguida, o teste seria enviado eletronicamente para médicos em outras cidades, que resolveriam as questões e informariam as respostas corretas ao grupo.
Segundo a PM, os suspeitos, que são de Goiânia (GO), foram localizados quando policiais abordaram dois carros com placas do Rio de Janeiro. Os motoristas tentaram fugir, mas foram parados minutos depois. Nos veículos, a PM encontrou 30 telefones celulares, 37 pontos eletrônicos de diferentes tipos, um scanner manual e um computador, além de outros itens eletrônicos.
Enquanto os suspeitos eram interrogados, alguns dos telefones apreendidos começaram a tocar. Segundo a polícia, que atendeu os telefonemas, as ligações partiam de vestibulandos que queriam marcar encontros com os suspeitos.
A PM afirma que, desse modo, chegou até três vestibulandos e ao pai de um deles, um médico de Minas Gerais, que estavam hospedados em um hotel de Presidente Prudente.
De acordo com a polícia, os vestibulandos acabaram sendo liberados após prestar depoimento.
Em nota, a Unoeste afirmou que o processo seletivo vai continuar normalmente e parabenizou a polícia pela ação.
Em 2010, o vestibular da universidade já havia sido alvo de uma tentativa de fraude. Na ocasião, seis pessoas foram presas ao tentar se passar por outros candidatos e realizar a prova.
Neste ano, 30 candidatos disputaram cada uma das 120 vagas de medicina oferecidas pela universidade.
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