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23/02/2011 - 09h41

Revalidar diploma após graduação no exterior sai caro

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DE SÃO PAULO

Nem sempre estudar numa boa instituição fora do país facilita a carreira no Brasil. Como, para valer aqui, o diploma do exterior precisa ser revalidado por uma universidade pública brasileira, pode acontecer de o currículo estrangeiro não ser compatível com o nacional.

Preparação para estudar no exterior pode levar mais de um ano

Em alguns casos, o profissional precisa cursar disciplinas no Brasil para complementar a formação e conseguir a revalidação.

"Os critérios mudam de um país para outro. Na Costa Rica, por exemplo, a formação de direito é mais voltada para a advocacia pública. Aqui não é assim", explica Rodolfo Geller, presidente da comissão nacional de estudos jurídicos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

O processo também pode ser burocrático e caro. Algumas universidades exigem que o diploma seja traduzido e juramentando pela embaixada brasileira do país onde a graduação foi cursada.

Carlos Cecconello/Folhapress
Salão do estudante fica lotado em São Paulo. Revalidar diploma após graduação no exterior sai caro
Salão do estudante fica lotado em São Paulo. Revalidar diploma após graduação no exterior sai caro

Há ainda uma taxa para pedir a revalidação. Na USP, ela é de R$ 1.530. Na UFRGS (Federal do RS), de R$ 315.

"A revalidação é um perrengue. Às vezes não ficam muito claros os critérios utilizados", diz Paula Simas Magalhães, 28, formada em ciência política e economia pela Universidade McGill de Montréal (Canadá).

Além da revalidação do diploma, cursos como medicina, direito e engenharia exigem ainda que o profissional tenha registro no conselho regional da categoria.

O Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) até concede um registro provisório se o profissional estiver trabalhando no Brasil temporariamente.

"Caso contrário, é preciso apresentar todos os documentos exigidos para a homologação do registro", afirma Roldão Lima Júnior, do Confea (conselho federal da categoria).

MEDICINA

No ano passado, os ministérios da Educação e da Saúde criaram um exame, ainda não obrigatório, para revalidar o diploma de medicina obtido no exterior. A proposta, que tem o apoio do conselho federal da categoria, é padronizar o processo.

A prova é composta de teste teórico e de uma avaliação de habilidades clínicas. Dos 281 que fizeram o exame, apenas dois foram aprovados. A principal reclamação dos participantes foi a alta dificuldade.

 

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