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26/08/2011 - 14h36

Arquidiocese pede doações a professores da PUC e de colégios de MG

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PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE

A Arquidiocese de Belo Horizonte está pedindo aos 2.000 professores e 2.300 funcionários da PUC-MG (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais) que doem dinheiro para a construção de uma catedral projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer.

Chegou-se a cogitar que a doação fosse descontada no contracheque, mas a ideia foi descartada pela reitoria.

Isso foi suficiente, no entanto, para causar constrangimento e desconforto entre docentes.

À Folha alguns deles disseram temer retaliação caso optem por não contribuir e afirmaram que a universidade não é um local apropriado para esse tipo de campanha.

A PUC ainda não divulgou um comunicado oficial sobre o assunto, mas o tema circula há alguns dias na universidade. Segundo a instituição, a forma como a doação será feita está em estudo.

A catedral Cristo Rei deve ser construída no bairro Vilarinho, na zona norte da cidade, e terá capacidade para 20 mil fiéis. O custo da obra é estimado entre R$ 70 milhões e R$ 100 milhões.

A campanha começou há três anos, com o objetivo de arrecadar fundos para a manutenção dos meios de comunicação da arquidiocese (uma TV, duas rádios e um jornal).

Além da PUC, sete colégios da arquidiocese --que contam com cerca de 700 professores e funcionários-- deverão participar.

O reitor da PUC e bispo-auxiliar de Belo Horizonte, dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, disse que os servidores da PUC e dos colégios que não aderirem ao "convite" continuarão tendo "todo o respeito".

"Aqueles que se sentirem à vontade para aderir e quiserem contribuir com qualquer quantia, por menor que esta seja, são muito bem-vindos. Como também aqueles que optarem por não fazê-lo são merecedores de todo nosso respeito."

Para ele o "convite só deve ser aceito se for de coração e consciência tranquila, dentro da convivência respeitosa, fraterna e democrática que a instituição sempre mantém e manteve com seus colaboradores".

 

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