A arte de Fernando Vilela mistura a antiga técnica da xilogravura, em que o desenho é entalhado em madeira para depois ser impresso no papel, e Photoshop.
Na primeira técnica, cada imagem demora um dia para ser finalizada; o tempo cai pela metade com o computador.
Apesar disso, o artista, que tem obras na coleção do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) e produziu as ilustrações do especial da Folha "O Futuro do Emprego e o Emprego do Futuro", não larga o trabalho duro.
“Eu até poderia criar a textura da madeira digitalmente, mas ela não teria a mesma beleza”, diz.
Artesanal e digital convivem no trabalho de Vilela desde o final da década de 90. Desde então, elas correram o Brasil e o mundo em exposições e ilustrações de livros, publicadas em 12 países.
Sua mostra mais recente é “Enquanto Isso”, em cartaz na Biblioteca Mário de Andrade desde o final de novembro. A individual reúne quase cem trabalhos do artista, entre desenhos, objetos e uma instalação.
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