A Apple anunciou na quinta-feira que expandiria suas operações em Austin, Texas, com um novo campus de US$ 1 bilhão (R$ 3,88 bilhões) na parte norte da cidade, e que quase duplicaria a força de trabalho atual de seis mil trabalhadores que mantém na área.
A gigante da tecnologia também disse planejar o estabelecimento de novas unidades, cada qual com mil empregados, em San Diego, Seattle e Culver City (Califórnia), e que contrataria centenas de novos empregados para seus escritórios em Nova York, Pittsburgh e Boulder (Colorado) nos próximos três anos.
O novo campus de 53 hectares no norte de Austin empregará cinco mil trabalhadores, inicialmente, nas áreas de engenharia, pesquisa e desenvolvimento, operações, vendas, e assistência ao consumidor.
O campus no futuro poderá acomodar até 15 mil trabalhadores.
"A Apple se orgulha por levar novos investimentos, empregos e oportunidades a cidades espalhadas pelos Estados Unidos, e por aprofundar significativamente a parceria que mantemos há um quarto de século com o povo e a cidade de Austin", afirmou Tim Cook, o presidente-executivo da Apple, em comunicado.
Greg Abbott, o governador do Texas, disse que a decisão era "prova da força de trabalho de alta qualidade e do ambiente econômico incomparável que o Texas oferece".
A empresa vem mantendo a discrição quanto aos seus planos de expandir instalações, ao contrário da Amazon, que conduziu um concurso de beleza de um ano de duração antes de optar por Nova York e Virgínia para a construção de suas duas novas sedes.
Mas a nova sede da Apple em Cupertino, Califórnia, oferece alguma indicação sobre o que o novo campus deve oferecer, e transformou a área em que foi construída, atraindo novas empresas, elevando os preços dos imóveis e gerando turismo.
A Apple vem tendo um ano de resultados contraditórios, até o momento. Tornou-se a primeira companhia americana de capital aberto a ultrapassar o valor de mercado de US$ 1 trilhão, em agosto, depois de uma sucessão de trimestres notavelmente lucrativos.
Suas ações sofreram um baque em novembro, depois que ela anunciou que deixaria de divulgar o número de unidades de seus iPhones, iPads e Macs vendidas a cada trimestre. Os números sobre volume de vendas são considerados cruciais para compreender como os negócios da Apple estão se saindo.
Tradução de Paulo Migliacci
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