A Huawei Technologies lançou neste domingo um novo smartphone dobrável de US$ 2.600 (equivalente a R$ 9.698), que de acordo com a empresa está preparado para a próxima geração de conexões móveis 5G, mesmo que os Estados Unidos estejam promovendo uma campanha para banir a companhia chinesa de tais redes por preocupações de segurança.
A Huawei, segunda maior fabricante de smartphones do mundo após a Samsung, disse que saiu na frente desenvolvendo celulares para rede 5G —que promete velocidades de internet extremamente rápidas para consumidores e empresas— porque também está envolvida no desenvolvimento das redes.
"Este telefone não é apenas para o 5G de hoje, mas também para o 5G do futuro. Em todas as referências você pode ver a performance, a velocidade, que é a mais rápida para 5G no mundo", disse Richard Yu, chefe do grupo de negócios para o consumidor da Huawei.
Falando antes do maior evento da indústria de tecnologia móvel no mundo, que começa na segunda-feira em Barcelona, Yu disse que o Huawei Mate X terá duas telas opostas, que se desdobram, tornando-se um tablet com tela de oito polegadas.
Yu disse que o Mate X conseguiria baixar um filme de 1 gigabyte em três segundos, mas também custaria US$ 2.607 ao ser lançado no mercado ainda neste ano, estabelecendo um novo teto para os smartphones voltados a consumidores.
A Samsung Electronics apresentou na semana passada seu próprio smartphone dobrável, que custará cerca de US$ 2.000 (R$ 7.460), em uma tentativa de superar a tecnologia da Apple e das rivais chinesas, além de reviver o interesse dos clientes, em meio a queda nas vendas.
A Huawei, que também é a maior produtora de equipamentos de telecomunicações do mundo, está sob intenso escrutínio no Ocidente devido às alegações dos EUA de que ela estaria possibilitando a espionagem estatal chinesa, o que a companhia nega.
O presidente do conselho da Huawei disse neste domingo que comentário feito pelo presidente dos EUA, Donald Trump, recentemente de que o país precisava avançar em comunicações móveis através da concorrência em vez de tentar bloquear a tecnologia era "claro e correto".
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