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26/04/2011 - 11h46

Amazon aposta na computação em nuvem

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DA REUTERS, EM NOVA YORK

A Amazon.com está pensando no longo prazo com seus pesados investimentos pesados em computação em nuvem, mas os investidores podem ver um pouco mais de chuva no curto prazo, quando o grupo de varejo online divulgar seus resultados, na terça-feira.

A companhia vem se dispondo a sacrificar parte de sua lucratividade para conquistar clientes e criar novos negócios. Investiu pesadamente em áreas como a "computação em nuvem", que permite a outras empresas armazenar dados em seus servidores, para enfrentar rivais como Google e Apple.

A Amazon também está apostando na abertura de novos centros de distribuição e em cimentar sua liderança como maior empresa mundial de varejo on-line.

Mas os investidores ficaram enervados com o efeito desses custos sobre a margem de lucro da empresa quando ela divulgou resultados trimestrais anteriores, em 27 de janeiro. As ações da companhia caíram 9% quando do anúncio, apenas dias depois de atingirem um pico histórico de US$ 191,60.

Os analistas de Wall Street estimam que a Amazon deverá publicar um lucro por ação de US$ 0,61 por ação relativo ao primeiro trimestre, ante US$ 0,66 no mesmo período em 2010, de acordo com a Thomson Reuters.

Mas antecipam que o faturamento deve atingir US$ 95,1 bilhões, ou 33,4% a mais que o do ano passado. Muitos analistas acreditam que crescimento dessa ordem justifique certa dose de danos de curto prazo à lucratividade.

"Nossa expectativa é a de que a Amazon continuará a ganhar mercado em um ambiente de crescimento acelerado e que, apesar do investimento de curto prazo exigido pela aceleração do crescimento, sairá do processo beneficiada", escreveu Ken Sena, analista da Evercore Partners, em relatório divulgado na segunda-feira.

A Amazon.com informou aos investidores que deveriam contar com uma queda nas margens, no curto prazo. A companhia afirmou em janeiro que, no seu primeiro trimestre, a margem de lucro operacional cairia para entre 2,8% e 3,8%, bem abaixo dos 5,5% do primeiro trimestre de 2010.

 

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