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09/12/2011 - 11h00

Conheça Helsinki em um tour de coquetéis

KARA NEWMAN
DA REUTERS

"Os finlandeses bebem bastante", diz Timo Siitonen, garçom e gerente no A21 Cocktail Lounge, em Helsinki. É o caso especialmente durante os longos dias de verão, quando o sol da meia-noite encoraja os beberrões a estender o consumo de bebidas.

A cultura do coquetel ainda é embrionário na capital da Finlândia, onde os locais preferem cerveja e o pré-preparado "GinLongDrink" (Lonkero), inicialmente desenvolvido para a Olimpíada de Verão em Helsinki em 1952. A bebida em lata, que alguns comparam com gim misturado com refrigerante de grapefruit, é o "primeiro refrigerante alcoólico do mundo", diz Siitonen.

Divulgação
Barman prepara coquetel no A21 Cocktail Lounge, em Helsinki
Barman prepara coquetel no A21 Cocktail Lounge, em Helsinki

De qualquer modo, na opinião de Siitonen, "a cultura do coquetel está crescendo rapidamente, o que está mudando toda a cultura da bebida".

Em um tour de coquetéis em Helsinki, espere encontrar dois destilados icônicos da Finlândia, Koskenkorva (ou Kossu), bebida clara feita de cevada, parecida com vodca, e Jaloviina (feito com conhaque com água). Tipicamente, os moradores de Helsinki misturam essas bebidas com água com gás ou Coca-Cola. Siitonen aponta que "não são coquetéis, mas drinques".

COM BÉTULA OU GELÉIA DE AMORA?

Um punhado de bares em Helsinki, incluindo o A21, estão apostando em maneiras mais criativas de usar esses destilados. Dentro de um restaurante, essa casa tem uma abordagem culinária, utilizando ingredientes tradicionais finlandeses como bétula e geléia de amora-branca-silvestre para transformar, por exemplo, Kosenkorva no aclamado Rhuba Martini, com um toque de ruibarbo.

Siitonen recomenda o Kämp Bar, um tranquilo café e bar no opulento hotel Kämp, e Grotesk, estiloso bar e restaurante em um prédio que já abrigou um jornal da cidade.

O American Bar, no Sokos Hotel Torni, também entra na lista. É conhecido pelos coquetéis bem preparados, mas caros. Mas homens de negócio podem achar um aspecto do bar especialmente acolhedor: ele é um dos poucos a abrir às 16h. "Não há uma cultura real de beber após o trabalho na Finlândia", explica Siitonen

Kara Newman é autora de "Spice & Ice: 60 tongue-tingling cocktails"

 

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