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28/01/2012 - 07h40

Museu do Louvre aborda de Leonardo da Vinci ao islã em programação de 2012

DA EFE

De Leonardo da Vinci a Rafael Sanzio, passando pela arte do islã, as exposições temporárias e os grandes eventos que o museu do Louvre vai oferecer este ano fazem parte de uma viagem pelo tempo e espaço.

A mostra "L'ultime chef-d'oeuvre de Léonard de Vinci, La Sainte Anne", dedicada à última obra-prima do mestre italiano, será uma das principais exposições de 2012.

Poderão ser vistos pela primeira vez em Paris, junto com diversos documentos relacionados à tela, rascunhos, desenhos preparatórios e estudos de paisagem.

Algumas versões do quadro feitas em sua oficina mostrarão estados intermediários desse ambicioso projeto que o artista criou em seus anos de maturidade, de 1501 até sua morte, em 1519.

Este trabalho, fruto de uma meditação que levou Da Vinci à obsessão, estará aberto ao público do dia 29 de março a 25 de junho, no hall Napoleão.

A partir de 11 de outubro até 14 de janeiro de 2013, Paris também poderá contemplar pela primeira vez as obras que o pintor e arquiteto renascentista Rafael Sanzio criou em Roma durante os últimos anos de sua vida.

A exibição irá reunir retratos oficiais e retratos íntimos do artista, junto com uma seleção de desenhos.

O circuito de 2012 será fechado com as exposições "Luca Penni, un disciple de Raphaël en France", no Asa Sully; e "La restauration du carton: Giullio Romano", no Asa Mollien.

Apesar da magnitude das exposições, o grande evento do ano será a abertura oficial do departamento das Artes do Islã, dentro de seis meses.

A data exata ainda não foi marcada, enquanto isso, milhares de obras esperam para se reunir pela primeira vez depois de décadas guardadas nos armazéns do museu.

Em breve essas peças serão descobertas graças aos novos espaços do museu escavados no subsolo e ao ar livre, protegidos pela nova cobertura de seus pátios, com tetos de vidro e metal dourado semitransparente.

Charles Platiau/Reuters
Trabalhadores constroem novo espaço dedicado à arte islâmica no átrio Visconti, no Louvre, em Paris
Trabalhadores constroem novo espaço dedicado à arte islâmica no átrio Visconti, no Louvre, em Paris

O toque ultracontemporâneo da temporada será do escritor, diretor e artista plástico belga Jean-Philippe Toussaint, que vai utilizar diferentes suportes e espaços para homenagear seu próprio livro, entre 8 de março e 11 de junho, com o título de "LIVRE/LOUVRE, Jean-Philippe Toussaint".

Em mais uma volta ao passado, no dia 5 de abril será aberta a mostra "Le Belles Heures Du duc de Berry", dedicada ao célebre manuscrito criado no início do século 15 pelos irmãos Limburgo para Jean de France, duque de Berry.

Serão exibidas 47 páginas duplas que poderão ser apreciadas pela última vez antes que sejam reencadernadas e voltem para o Metropolitan Museum de Nova York.

Outra mostra de grande importância para o museu, explicou um de seus porta-vozes, será a "Arles, les fouilles du Rhône. Un fleuve pour mémoire", com inauguração prevista para 9 de março.

A exposição irá reunir peças do passado romano na cidade do sudeste francês de Arles, encontradas nas jazidas do rio Ródano, cujo fundo foi explorado por arqueólogos durante os últimos 25 anos.

O Louvre também vai inaugurar uma nova versão física, o Louvre-Lens, construído nessa cidade do nordeste francês pelos arquitetos Ryue Nishizawa e Kazuyo Sejima.

Fora da França, o museu irá levar a mostra itinerante "Rencontres" até três cidades japonesas, em solidariedade às vítimas do acidente nuclear de Fukushima.

 

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