Doces se destacam na gastronomia vienense

A influência secular de diferentes povos e culturas desde o período romano até o Império Austro-Húngaro fez com que a culinária vienense se tornasse extremamente variada. Dos húngaros foi herdado o gulache, prato feito com carne de vaca. Dos alemães e italianos vieram os pratos com carne de porco e massas. Mas são os doces as estrelas da gastronomia austríaca.

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Os cafés, restaurantes e dezenas de confeitarias que se espalham por Viena, se não colocam ponto final, lançam ao menos vírgulas em dietas para emagrecer.

	Fabio Marra/Folhapress
	Prateleira com doces variados em Viena

A típica torta sacher leva qualquer um que goste de chocolate ao delírio. A sacher é feita com chocolate negro e enfeitada com biscoitos também de chocolate e uma fina camada de geléia de damasco. Foi inventada em 1832 e não deixou de fazer sucesso.

Outra sobremesa de sucesso em Viena costumava ser feita nas cortes do Império Bizantino, na Armênia e na Turquia. É o apfelstrudel, torta com massa folheada recheada com maçã cortada em pequenos pedaços e salpicada com passas e canela.

Também disputam olhares e cobiça nas vitrines o palatschinke, panqueca com frutas ou chocolate coberta com chantilly, o germknodel, torta recheada com ameixas, servida com creme de baunilha, e o marillenkonodel, torta recheada com damascos.

Há ainda os mozartkugels. Apenas pedaços de chocolate, graciosamente envoltos em figuras do compositor. Simples, saborosos e perfeitos como lembrancinhas para os amigos. Os mozartkugels já são produzidos industrialmente, mas algumas confeitarias vendem o tradicional, criado em 1890, feito pedaços de pistache verde e marzipãs cobertos com chocolate.