Ao avaliar os dados do novo Datafolha, o repórter especial Igor Gielow disse que a campanha #EleNão pode ter sido um tiro no pé e ter ajudado Jair Bolsonaro.
Já o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, acredita que a "onda" a favor do candidato pode ganhar impulso antes de domingo.
A nova pesquisa foi tema de debate nesta terça (2) na TV Folha.
O candidato do PSL ganhou quatro pontos percentuais em relação à pesquisa da semana passada —passou de 28% para 32%.
Bolsonaro cresceu em todos os segmentos de escolaridade e renda e nas regiões metropolitanas e do interior.
Apesar das manifestações contrárias no fim de semana, muitas organizadas pelo eleitorado feminino, o candidato do PSL cresceu também entre as mulheres (ganhou 6 pontos percentuais nesse segmento), tanto entre as de renda baixa como entre as de renda alta.
Por outro lado, o candidato petista Fernando Haddad, que estava com 22%, variou negativamente e agora tem 21%.
Os números mostram um empate técnico entre os dois primeiros colocados em um eventual segundo turno (44% para Bolsonaro e 42% para Haddad).
Participaram do debate o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, o repórter especial Igor Gielow, a repórter de Poder Thais Bilenky e o diretor da Sucursal de Brasília, Leandro Colon —por Skype. O encontro foi mediado pelo repórter especial Fernando Canzian.
A pesquisa foi feita nesta terça (2) e ouviu 3.240 pessoas em 225 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE com o número BR 03147/2018.
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