A pandemia do coronavírus transformou o Brasil em seu maior epicentro, engrossando uma tempestade perfeita provocada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Incapaz de unir politicamente o país, tocar uma agenda econômica robusta e responder à crise sanitária, Bolsonaro acentuou o quadro de desorganização no momento em que o país mergulha em sua recessão mais aguda.

Após perder dois ministros da Saúde e ter um interino no cargo há mais de um mês, o presidente continua negando a gravidade da situação e estimulando a população a descumprir o isolamento social sob o argumento de que o país não pode parar.

Neste vídeo, produzido pela TV Folha, Fernando Canzian, repórter especial da Folha, analisa a postura de Bolsonaro três meses após o primeiro caso ser registrado e o Brasil ultrapassar a marca de 1 milhão de infectados pela Covid-19.

Entre ataques ferozes à imprensa, panelaços e demora na apresentação de propostas para o combate ao coronavírus, o presidente agora lida também com uma série de acusações contra ele e seus filhos.

Sem uma liderança organizada, o Brasil mergulha em uma crise que pode custar a Bolsonaro o seu cargo de presidente da República.