"Ninguém estava querendo moderação neste eleição", disse o jornalista e colunista da Folha Reinaldo Azevedo ao analisar os primeiros dados de boca de urna em encontro na TV Folha. "Foi um voto de protesto pós-Lava Jato."
Além de Azevedo, participam da mesa Luis Francisco Carvalho Filho, advogado criminal e colunista da Folha, e Mônica Bergamo, colunista da Folha. A mediação é do repórter especial Fernando Canzian.
Para o advogado Carvalho Filho, essa votação mostra o tamanho do PT. "Lula é maior do que o PT. O que sai desta eleição é o verdadeiro tamanho do PT", disse.
De Buenos Aires, via skype, a correspondente Sylvia Colombo disse que os dois prováveis adversários no segundo turno não são muito palatáveis ao governo de Maurício Macri, que não se posicionou em relação à eleição no Brasil. "O PT é muito 'ligado' ao kirchnerismo, e o militar Bolsonaro pode causar problemas a Macri, num país onde a ditadura ainda é muito lembrada pela população."
O economista Raul Velloso também participou via Skype, e tratou da reforma da Previdência.
Na segunda-feira (8), haverá outra rodada de encontros, a partir das 18h, para analisar as declarações e as perspectivas de possíveis composições partidárias que começarem a surgir no dia seguinte à eleição.
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