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Golfo do México se transforma em laboratório por acidente
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DA NEW SCIENTIST
Cerca de 700 milhões de litros de óleo, além de quase 7 milhões de litros de dispersantes químicos, ameaçam alguns dos mais importantes habitats marinhos e costeiros dos Estados Unidos.
Quando o vazamento do poço Deepwater Horizon parou --ao menos, aparentemente, em 15 de julho, antes de se detectarem outros vazamentos--, passou a ser hora de checar a trágica cena já transformada.
Mesmo enquanto os engenheiros procuram terminar seu trabalho de contenção, um exército de ambientalistas está fazendo uma campanha para documentar os danos e planejar a recuperação.
"Isto é praticamente resto de um campo de guerra", diz Joseph Torres, um oceanógrafo da Universidade da Flórida do Sul.
O golfo do México se tornou, de fato, um colossal laboratório ecológico. "É como se fosse o maior experimento científico já experimentado", diz Kim Withers, ecóloga costeira na Universidade A&M do Texas. "Infelizmente, no entanto, é um experimento totalmente descontrolado."
Alguns cientistas no centro do desastre já possuíam anos de dados ecológicos, o que fornecia uma firme base para determinar os efeitos do vazamento de óleo. Outros tiveram que correr ao campo para obter amostras antes que a mancha de óleo se espalhasse muito.
A frágil região pantanosa costeira é prioridade. Conforme o óleo se aproximava dos pântanos, uma equipe liderada por Eugene Turne, da Universidade do Estado de Louisiana, em Baton Rouge, visitava 32 locais a leste e oeste da foz do rio Mississipi.
ELes levaram amostras de plantas e sedimentos da região. "Sabemos que alguns destes locais estão afetados pelo óleo agora", diz Turner, que vai voltar para verificar o dano em setembro.
Entre os fenômenos a verificar, está a reação dos micróbios comedores de óleo. Jay Grimes, da Universidade de Mississipi do Sul, por exemplo, disse que há um aumento de bactérias das águas geladas.
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