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21/12/2010 - 16h39

Estudo recomenda ampliar testes de Aids nos EUA

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DA REUTERS

Ampliar a realização de testes para o diagnóstico da Aids --de modo a que toda a população dos EUA seja examinada ao menos uma vez na vida, e as pessoas sob maior risco façam exame todo ano-- evitaria mais de 80 mil contaminações pelo vírus HIV nos próximos 20 anos, disseram pesquisadores na segunda-feira (20).

E, se o tratamento para as pessoas contaminadas for integrado a esse problema, ele evitaria outras 212 mil novas contaminações, pois as pessoas contaminadas podem adotar precauções para não transmitir o vírus, segundo o estudo das Universidades Yale e Stanford.

O Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA recomenda que os exames sejam universalizados, mas há pouca ou nenhuma verba para isso.

O CDC estima que 600 mil norte-americanos já morreram de Aids, que 1,1 milhão estejam contaminados, e que 21% deles não saibam disso, porque nunca fizeram exames. Mais de 56 mil norte-americanos são contaminados a cada ano pelo HIV.

"Nosso modelo projeta que aproximadamente 1,23 milhão de novas infecções pelo HIV irão ocorrer nos próximos 20 anos, com 74% ocorrendo entre pessoas de alto risco", escreveu a equipe chefiada por Elisa Long, de Yale, nesse estudo publicado na revista Annals of Internal Medicine.

Pessoas consideradas de alto risco incluem homens homo e bissexuais, negros e usuários de drogas injetáveis.

"A avaliação única de pessoas de baixo risco, combinada com a avaliação anual de pessoas de alto risco, evita 81.991 contaminações (6,7% do total projetado)", acrescenta o estudo.

Se a isso se conjugar o tratamento de 75% do total de contaminados, a redução seria de 212 mil novas contaminações, ou 17% do total, disse a equipe de Long.

Tudo isso custaria US$ 26,9 bilhões nos próximos 20 anos, ou cerca de US$ 22 mil por ano de vida com qualidade, uma medição consagrada, que reflete não só o quanto as pessoas vivem a mais, como também a sua qualidade de vida.

Tentar submeter toda a população norte-americana a exames anuais seria bem mais caro, segundo a equipe de Long --cerca de US$ 750 mil por ano salvo com qualidade de vida para os pacientes.

A estratégia, porém, não teria como ser ampliada até a erradicação do vírus nos EUA, pois "poderia prevenir 24% das novas infecções, mas não preveniria mais do que 40 mil novas infecções por ano."

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