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25/07/2007 - 10h27

Cancelamentos e atrasos de vôos lideram queixas no Reino Unido

da BBC Brasil

Os cancelamentos e atrasos de vôos lideraram as reclamações de usuários do setor aéreo no Reino Unido em um período de doze meses acompanhado pela autoridade que fiscaliza a atividade no país.

Entre abril de 2006 e março de 2007, o Conselho de Usuários de Transporte Aéreo britânico (AUC, sigla em inglês) registrou mais de 12 mil queixas, um aumento de 22% em relação ao ano anterior.

Sozinhos, os cancelamentos de vôos responderam por 37% das reclamações por escrito ou via telefone. Quase 2.000 telefonemas foram registrados pelo AUC, o triplo do volume medido um ano antes.

As reclamações por atraso responderam por 17% do volume de queixas por escrito ou via telefone, disse o órgão.

Nó aéreo

Os dados demonstram o nó em que se encontra o setor aéreo britânico desde que medidas mais rígidas de segurança foram introduzidas, em agosto do ano passado.

Um plano extremista para explodir aviões em pleno ar levou as autoridades britânicas a adotar restrições em relação à bagagem de mão e submeter os passageiros a vistorias mais rígidas.

A situação se complicou ainda mais no fim do ano passado, quando a ocorrência de fortes neblinas levou ao cancelamento ou redirecionamento de vôos, gerando filas nos aeroportos.

Neste fim de semana, o jornal "Independent" deu ao aeroporto de Heathrow, o mais movimentado do mundo, o título de "menos preferido do mundo".

"O aeroporto transporta 68 milhões de passageiros por ano, muito mais que sua capacidade. As filas são as piores na Europa, por conta das medidas de segurança. Novas regras criam o temor de gargalos na distribuição de bagagens. Quatro executivos se demitiram no último ano", descreve o jornal.

Em seu relatório, a presidente do AUC, Tina Tietjen, criticou o fato de as companhias aéreas submeterem os passageiros a gastos "que não precisariam realizar se as empresas tivessem honrado suas obrigações".

"É do interesse de todos que a experiência do vôo não se torne cansativa a ponto de os passageiros decidirem que o esforço não vale a pena."

 

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