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Cacciola chega de camburão para audiência em Mônaco
da BBC Brasil
O ex-banqueiro Salvatore Cacciola chegou de camburão ao Palácio da Justiça de Mônaco para a audiência com o juiz que vai decidir sobre seu pedido de liberdade.
A audiência, que começou por volta de 9h30 (hora de Brasília), é considerada decisiva para o processo de extradição das autoridades brasileiras.
O ex-dono do banco Marka está preso na penitenciária de Mônaco desde sábado e tinha um prazo de cinco dias, a contar do dia da detenção, para apresentar a sua defesa.
Após a audiência, a Justiça de Mônaco vai decidir se ele vai ser libertado ou se continua em prisão preventiva até que o Brasil envie o pedido formal de extradição.
A eventual libertação de Cacciola poderia permitir que ele tentasse retornar à Itália, onde esteve foragido desde que deixou o Brasil em 2000. A Itália tem se recusado a extraditá-lo, pois o ex-banqueiro também tem cidadania italiana.
Na segunda-feira, o governo brasileiro enviou um documento à embaixada de Mônaco, em Paris, no qual manifesta formalmente o interesse do Brasil na extradição de Cacciola.
No pedido, o Brasil requer a prisão preventiva do ex-banqueiro para que ele seja extraditado.
A embaixada brasileira em Paris enviou uma diplomata, a ministra-conselheira Maria Laura da Rocha, para acompanhar a audiência de Cacciola em Mônaco.
A procuradora-geral de Mônaco, Annie Brunet-Fuster, disse à BBC Brasil que as chances do ex-banqueiro ser libertado nesta terça-feira são pequenas, mas existem.
A procuradora avalia que se o Brasil cumprir o prazo normal de 20 dias para enviar o pedido de extradição, a decisão sobre o processo poderia ser anunciada em cerca de um mês.
"Normalmente a decisão do governo de Mônaco é muito rápida", disse a procuradora.
Cacciola foi condenado em 2005 a 13 anos de prisão pela Justiça do Rio de Janeiro por crimes de peculato (utilização do cargo para apropriação de dinheiro) e gestão fraudulenta do banco Marka.
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Como ele tem dupla cidadania, seria até fácil.
E considerando-se que a maioria dos nossos políticos tem ficha na polícia, tem até ex-terroristas, um crimezinho do "colarinho branco" até que não seria grande coisa...
Tem um certo partido aí, que faz o que quer e que mesmo quando são pegos em alguma sujeira, não acontece nada com eles, porque é só dizerem as palavrinha mágicas:
"Eu não sabia de nada...", que tudo acaba em pizza.
Como ele também é meio italiano e deve adorar pizza, AQUELE partido seria ideal para ele...
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