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18/09/2007 - 10h38

Cacciola chega de camburão para audiência em Mônaco

da BBC Brasil

O ex-banqueiro Salvatore Cacciola chegou de camburão ao Palácio da Justiça de Mônaco para a audiência com o juiz que vai decidir sobre seu pedido de liberdade.

A audiência, que começou por volta de 9h30 (hora de Brasília), é considerada decisiva para o processo de extradição das autoridades brasileiras.

O ex-dono do banco Marka está preso na penitenciária de Mônaco desde sábado e tinha um prazo de cinco dias, a contar do dia da detenção, para apresentar a sua defesa.

Após a audiência, a Justiça de Mônaco vai decidir se ele vai ser libertado ou se continua em prisão preventiva até que o Brasil envie o pedido formal de extradição.

A eventual libertação de Cacciola poderia permitir que ele tentasse retornar à Itália, onde esteve foragido desde que deixou o Brasil em 2000. A Itália tem se recusado a extraditá-lo, pois o ex-banqueiro também tem cidadania italiana.

Na segunda-feira, o governo brasileiro enviou um documento à embaixada de Mônaco, em Paris, no qual manifesta formalmente o interesse do Brasil na extradição de Cacciola.

No pedido, o Brasil requer a prisão preventiva do ex-banqueiro para que ele seja extraditado.

A embaixada brasileira em Paris enviou uma diplomata, a ministra-conselheira Maria Laura da Rocha, para acompanhar a audiência de Cacciola em Mônaco.

A procuradora-geral de Mônaco, Annie Brunet-Fuster, disse à BBC Brasil que as chances do ex-banqueiro ser libertado nesta terça-feira são pequenas, mas existem.

A procuradora avalia que se o Brasil cumprir o prazo normal de 20 dias para enviar o pedido de extradição, a decisão sobre o processo poderia ser anunciada em cerca de um mês.

"Normalmente a decisão do governo de Mônaco é muito rápida", disse a procuradora.

Cacciola foi condenado em 2005 a 13 anos de prisão pela Justiça do Rio de Janeiro por crimes de peculato (utilização do cargo para apropriação de dinheiro) e gestão fraudulenta do banco Marka.

Comentários dos leitores
Igor Bevilaqua (315) 31/05/2009 12h09
Igor Bevilaqua (315) 31/05/2009 12h09
Não demora esse tal de Cacciola sair da cadeia como "HERÓI", lá dentro segundo reportagem ele já é tratado como tal, é só sair que aquí fora também o será..., o povo brasileiro é atrasado e ignorante em se tratando de $$$celebridades$$$..., e tanto faz ser bandido ou não que a pessoa é ovacionada, reeleita, tem um acolhimento "VIP"..., vejam políticos bandidos, são reeleitos facilmente..., se o Cacciola entrar na política brasileira, ele será eleito sem sombra de dúvidas..., e lá na redoma de corrupção ele será apenas mais um entre os muitos. sem opinião
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João Carlos Gagliardi (1384) 18/05/2009 23h48
João Carlos Gagliardi (1384) 18/05/2009 23h48
A melhor saída para o "pobre" do Salvatore Cacciola, seria entrar para a política.
Como ele tem dupla cidadania, seria até fácil.
E considerando-se que a maioria dos nossos políticos tem ficha na polícia, tem até ex-terroristas, um crimezinho do "colarinho branco" até que não seria grande coisa...
Tem um certo partido aí, que faz o que quer e que mesmo quando são pegos em alguma sujeira, não acontece nada com eles, porque é só dizerem as palavrinha mágicas:
"Eu não sabia de nada...", que tudo acaba em pizza.
Como ele também é meio italiano e deve adorar pizza, AQUELE partido seria ideal para ele...
1 opinião
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Luís da Velosa (726) 18/05/2009 16h07
Luís da Velosa (726) 18/05/2009 16h07
Cacciola, esse sabidório, deve ser exemplarmente punido para que, no amanhã, não nos envergonhemos de nós mesmos. 11 opiniões
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