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10/01/2006 - 00h50

Corpo do general Bacellar deixa o Haiti

DENIZE BACOCCINA
da BBC Brasil, em Washington

O avião com o corpo do general brasileiro Urano Bacellar, que morreu no sábado em Porto Príncipe, deixou o Haiti nesta segunda-feira, por volta de 20h40 do horário local (23h40 de Brasília), de acordo com o embaixador brasileiro no Haiti, Paulo Cordeiro de Andrade Pinto.

O corpo será levado para o Rio de Janeiro.

O general, comandante da Força de Paz das Nações Unidas no Haiti, foi encontrado morto com um tiro no sábado, num aparente suicídio, mas esta hipótese ainda não foi confirmada pelas autoridades, que investigam também a possibilidade de assassinato.

A missão de paz da ONU (Minustah) ainda não tem o relatório final da polícia sobre o que provocou a morte.

Perícia

Representantes do governo brasileiro que viajaram para o Haiti no domingo se reuniram nesta segunda-feira com especialistas da ONU para definir critérios comuns para a perícia, adequados à legislação brasileira.

O embaixador Paulo Cordeiro de Andrade Pinto disse que a intenção era liberar o corpo o mais rápido possível, mas acrescentou que era preciso atender às exigências técnicas da perícia.

Como o general Bacellar estava no Haiti como funcionário da ONU (cedido pelo governo brasileiro), todo o processo é conduzido pela organização.

Diplomatas brasileiros e da ONU, assim como militares de nove países envolvidos na missão de paz, participaram nesta segunda-feira de manhã de uma cerimônia em homenagem ao general morto.

A cerimônia foi presidida pelo chefe diplomático da missão, o embaixador chileno Juan Gabriel Valdés.

O comando interino da missão de paz da ONU, com 7,4 mil militares, foi assumido pelo general chileno Eduardo Aldunate Herman, mas o governo brasileiro já manifestou a intenção de continuar chefiando a missão e indicou o general José Elito Carvalho Siqueira como candidato para suceder Bacellar.

O conselho eleitoral do Haiti também confirmou neste fim de semana a data de 7 de fevereiro para o primeiro turno das eleições presidenciais, que já foram adiadas quatro vezes.

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