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08/01/2006 - 14h06

Cerimônia em homenagem a general brasileiro será feita amanhã no Haiti

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da Folha Online

Está prevista para esta segunda-feira em Porto Príncipe, capital do Haiti, uma cerimônia em homenagem ao general brasileiro Urano Teixeira da Matta Bacellar, encontrado morto com um tiro no último sábado no quarto do hotel onde morava no Haiti. "Amanhã serão feitas as honras fúnebres para o início do translado do corpo ao Brasil", disse assessor-adjunto de Informações Públicas da força brasileira no Haiti, comandante Jorge Rogério Teixeira de Moura.

Bacellar, 57, era comandante da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti, a Minustah, e assumiu o posto em agosto passado, substituindo o general Augusto Heleno Ribeiro.

Apesar da morte, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em comunicado divulgado na noite de ontem que o governo brasileiro vai continuar "apoiando o povo haitiano na construção da paz e na normalização política do país".

O general chileno Eduardo Aldunate Herman assume temporariamente o comando da força militar da Minustah. Herman era o vice-comandante, até a morte, do general brasileiro Urano Bacellar.

Lula também pediu uma investigação "imediata e ampla" sobre a circunstâncias da morte do militar. O traslado do corpo ao Brasil será feito pela FAB (Força Aérea Brasileira), que jé enviou um avião para o país. O grupo também vai acompanhar as investigações da morte do general.

O corpo de Bacellar foi encontrado ontem e, segundo a agência de notícias Efe, ele fora atingido por um tiro na cabeça. Agências de notícias internacionais dizem que ele cometeu suicídio. Um militar da Minustah, que pediu anonimato, disse à agência de notícias France Presse que "o general disparou uma bala na boca". O porta-voz da Minustah, Damian Onses-Cardona, rejeitou dar explicações sobre as circunstâncias da morte do oficial.

O governo brasileiro não confirma nenhuma dessas informações.

Lula orientou o Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a expor ao secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, as expectativas do governo brasileiro em relação a esta investigação "imediata e ampla".

Com Folha, Agência Brasil e agências internacionais

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