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Vídeos de confinamento por gripe suína viram documentário no México
CAROLINA HANASHIRO
BBC BRASIL, da Cidade do México
Motivo de tédio para muitos, a reclusão de doze dias por conta da gripe suína, no México, serviu de inspiração para a universitária Andrea Ortega, 23. Durante os dias em que permaneceu em casa, a estudante de Comunicação teve a ideia de fazer um documentário com depoimentos de outros mexicanos sobre como estavam vivendo os "dias de prisão".
Entre os dias 24 de abril e 5 de maio, os moradores da Cidade do México foram aconselhados pelas autoridades a não sair às ruas. Aulas foram suspensas e os locais de lazer, fechados. As medidas foram tomadas para evitar a disseminação da gripe suína.
"Estava fazendo meu projeto final para a matéria de cinema documental e percebi que o que estava acontecendo aqui renderia boas histórias", disse Andrea à BBC Brasil. Para divulgar sua proposta de documentário, Andrea criou um website, onde pediu que as pessoas compartilhassem suas experiências de "reclusão" em vídeos de 3 a 6 minutos.
Ela também usou redes de relacionamento como o Twitter e o Facebook para divulgar a iniciativa.
Os vídeos
Depois de sete dias, Andrea já havia recebido 50 vídeos, mas espera que ainda cheguem muitos outros. Entre as pessoas que enviaram os testemunhos em vídeo, há estudantes, profissionais liberais e donas de casa. Cada um com sua rotina, mas com sensações parecidas diante das medidas restritivas.
Segundo grande parte dos relatos recebidos, em um primeiro momento, a ideia de ter tempo livre foi motivo de alegria. "Mas, depois de uns dias, as pessoas já não sabiam o que fazer com este tempo", conta a estudante. Em um dos vídeos, um homem diz que está morrendo de calor, quer cortar o cabelo e sente que os eletrodomésticos conversam com ele. Mas, admite que tem medo de sair às ruas.
Outra garota confessa que, quando soube da epidemia, ficou feliz porque não teria aula.
Um terceiro vídeo mostra uma garota que não consegue dormir e se questiona: "Como vou dormir se todos os dias vou pra cama sem estar cansada? Como vou me sentir cansada se não saio de casa o dia todo?"
Outro mostra ruas e avenidas de grande movimento vazias. O autor do vídeo sugere que este seria o melhor dia para comprar e testar um carro.
Andrea também relatou a própria experiência. Antes de ter a ideia do documentário, que passou a preencher todas as horas vagas do seu dia, ela aproveitou a vida entre quatro paredes para ler, assistir a filmes, jogar videogame e escutar jazz no jardim. "Como sou muito 'acelerada', acho que foi terapêutico", diz.
Estreia
Em menos de uma semana, o projeto cresceu, saiu em jornais do país e ganhou o apoio de uma revista especializada em cinema. Andrea, que antes trabalhava sozinha, acabou pedindo ajuda a diversos amigos e criou sua própria produtora, a Manchita Films.
O material enviado ainda está sendo avaliado e editado pela equipe, mas a estudante acredita que em junho poderá mostrar ao público seu projeto. O local de estreia, claro, será a internet.
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A vacina contra o vírus Influenza A (H1N1) foi testada antes de ser utilizada na população e, aqui no Brasil, ela é aprovada pela Anvisa. Seus efeitos colaterais possíveis, até o momento, são: dor no local da aplicação da injeção, febre, dor de cabeça ou nos músculos e articulações. Esses sintomas costumam ser leves e duram 1 ou 2 dias. Raramente, podem ocorrer reações alérgicas como inchaços, asma ou alguma reação mais forte, por conta de hipersensibilidade aos componentes da vacina.
Mais informações: fernanda.scavacini@saude.gov.br
Atenciosamente,
Ministério da Saúde
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Mais da metade dos médicos N. Amer. não tomaram a vacina "MEDO DE EFEITOS COLATERAIS".
Aos que aqui voriferam os "benefícios" da vacina, estejam a vontade, podem tomá-la, alguns laboratórios estão a procura de "voluntários". :0)
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