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17/06/2009 - 10h54

Irã quer ter a opção de fabricar arma nuclear, diz agência

da BBC

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohammed El Baradei, disse acreditar que o Irã está dominando a tecnologia nuclear e que o país busca a opção de poder fabricar uma arma nuclear.

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El Baradei disse em entrevista à BBC que os países com armas nucleares são tratados de maneira diferente dos que não as possuem.

Segundo ele, a Coreia do Norte, com uma bomba, foi convidada para a mesa de negociações, enquanto o presidente Saddam Hussein, do Iraque, que não possuía a arma, foi "pulverizado".

"Eu tenho a impressão que o Irã gostaria de ter a tecnologia para permitir que ele tenha armas nucleares", disse El Baradei.

Potência

"Eles querem enviar uma mensagem para os vizinhos, para o resto do mundo: "Não mexam conosco.""

"Mas o objetivo final do Irã, como entendemos, é que ele quer ser reconhecido como uma grande potência no Oriente Médio."

"Este é o caminho deles para conseguir reconhecimento, para conseguir poder e prestígio. Esta também é uma apólice de seguro contra o que eles ouviram no passado sobre mudança de regime."

No resto do mundo, El Baradei disse que a maior ameaça é a possibilidade de armas nucleares caírem nas mãos de um grupo extremista.

O diretor-geral da AIEA disse que o princípio de dissuasão nuclear não se aplicaria a tais grupos.

O único futuro seguro, de acordo com El Baradei, é um desarmamento nuclear generalizado liderado pelas atuais potências nucleares que possuem um total de 27 mil ogivas nucleares.

Comentários dos leitores
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Eu não duvido de nada, se os EUA em alguns anos, implantarem algumas bases de mísseis de longo alcance no Iraque, pois estão lá e tem mais de 100 mil soldados, agora lógico. A Russia esta fazendo o mesmo apoio ao Irã, Pra ser mais exato, a guerra fria ainda não acabou só mudou de época. Lógico com vantagem dos EUA, mas a Russia tem seus prô e contras, ainda tem tecnologia suficiente e possui o maior arsenal de bombas atômicas. EUA estão no paquistão não para combater o Taliban, estão presentes numa região que demanda conflitos eternos, e que sempre terá um para vender armas, e tecnologia. Sabemos de praxe Srs (as) que guerras são grande negócios, em valores astronômicos. Antes não se dava ênfase á aquela região, hoje em dia a região é estratégica para as super potencias, envolve muito dinheiro e conflitos a vista. Por isso tanto interesse e tanta movimentação bélica. sem opinião
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J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
RU treina soldados iraquianos para proteger seus poços de petróleo.
"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
1 opinião
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J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
Alguns não querem que o Brasil se aproxime do Irã, outros não querem que se aproxime do criminoso Israel, porém lembrem-se que estão num país que não tem rabo preso. O presidente do Irã virá, o ministro de Israel, Kadafi, Obama. Isso é liberdade e autodeterminação. De que adianta essa panacéia com relação ao mundo árabe? Nada. 1 opinião
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