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03/08/2009 - 10h37

Para "Financial Times", saída de Sarney deixaria Lula com crise de governabilidade

da BBC Brasil

O jornal "Financial Times" afirma em reportagem publicada na sua edição online desta segunda-feira que uma possível renúncia do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), deixaria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com uma "crise de governabilidade na véspera das eleições gerais de 2010".

"O perigo para o governo é que a saída de Sarney desestabilizaria a sua maioria no Congresso. Lula --acostumado com uma maioria confortável e enorme apoio popular-- lutou bastante para evitar esse tipo de eventualidade", afirma o texto assinado pelo correspondente do "Financial Times" em São Paulo, Jonathan Wheatley.

Se Sarney realmente sair, o jornal argumenta que o governo de Lula "navegaria em águas incertas".

"Três perigos"

O artigo do jornal lista algumas das denúncias feitas contra Sarney e sua família, e cita relatos de alguns órgãos da imprensa brasileira que noticiaram a intenção do presidente do Senado de deixar o cargo.

O jornal fala que o governo Lula poderia enfrentar três perigos caso Sarney deixe o Senado: a agenda do governo no Congresso estaria ameaçada, os governistas poderiam perder o controle da CPI da Petrobras e Dilma Rousseff poderia perder apoio do PMDB nas próximas eleições.

"O PMDB é visto por muitos menos como um partido político nacional com uma ideologia clara do que uma reunião livre de interesses predominantemente regionais, e é notoriamente deficiente em unidade", diz o "Financial Times".

O jornal afirma que Sarney pode ainda decidir permanecer no cargo, e lembra que o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) durou mais tempo no posto antes de renunciar por causa de escândalos.

Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
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Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
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Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
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