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06/05/2007
-
10h36
da BBC Brasil, em Paris
A participação dos eleitores franceses no segundo turno das eleições presidenciais, neste domingo, é ainda maior do que a registrada no mesmo horário durante o primeiro turno, em 22 de abril, que já foi uma das mais altas da história da França.
Ao meio-dia (7h00, hora de Brasília), quatro horas após o início da votação, o índice de comparecimento às urnas atingiu 34,1%, o maior em um segundo turno desde 1981, segundo o Ministério francês do Interior.
Nesse mesmo horário, no dia 22 de abril passado, o índice de participação dos eleitores foi de 31,2%. E nas últimas eleições, em 2002, no segundo turno, esse mesmo índice foi de 26,2%.
Os dois candidatos, o direitista Nicolas Sarkozy e a socialista Ségolène Royal, votaram por volta do meio-dia.
Sarkozy, favorito nas pesquisas de opinião, votou em Neully-sur-Seine, periferia elegante da capital francesa.
Segundo seus colaboradores, ele chegou ao local de votação duas horas depois do previsto porque estaria preparando a declaração que fará nesta noite.
Royal votou em Melle, na região de Deux-Sèvres, onde estava sendo aguardada por cerca de 300 pessoas, que cumprimentaram a candidata e lhe entregaram flores.
Segurança reforçada
Um esquema especial de segurança foi montado para a ocasião. A operação reúne 20 mil policiais em todo o país.
Três mil policiais foram mobilizados em Paris e arredores --o triplo de um final de semana normal, mas o equivalente ao registrado em eventos especiais, como uma final de Copa do Mundo.
Um helicóptero equipado com câmeras térmicas e projetores capazes de iluminar um estádio de futebol também irá sobrevoar a capital francesa e imediações nesta noite.
Há uma preocupação, em parte, de uma reação adversa caso Sarkozy seja vitorioso nas urnas. A direção geral da polícia nacional diz temer a ação de pequenos grupos isolados, sobretudo de extrema-esquerda.
A candidata socialista declarou na sexta-feira que a vitória de Sarkozy poderia provocar atos de violência no país, mas a polícia francesa informa que até o momento não dispõe de informações concretas sobre eventuais preparativos para confronto nos subúrbios.
Nesta madrugada, 27 carros foram queimados em Paris, informa o site do jornal Le Figaro. O ocorrido é excepcional já que atos de violência desse tipo são raros na capital francesa.
Mesmo durante o ápice da onda de violência nas periferias em 2005, o número de carros queimados em Paris foi pequeno em relação ao resto do país.
A polícia francesa estima que poderá haver mais carros queimados na França nesta noite do que o habitualmente registrado em um fim-de-semana normal, cuja média é de 140 veículos incendiados.
A segurança será reforçada em Paris sobretudo nas áreas onde os franceses se reunirão para comemorar a vitória de um dos candidatos.
Se Sarkozy vencer, haverá um show com artistas na praça da Concórdia. Caso Royal seja eleita, a festa será na praça da Bastilha. A candidata socialista fará seu discurso, após a divulgação dos resultados, na Casa da América Latina, em Paris, ao lado da sede do Partido Socialista.
Sarkozy fará seu discurso no Teatro Gaveau, próximo à sede do UMP.
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DANIELA FERNANDESda BBC Brasil, em Paris
A participação dos eleitores franceses no segundo turno das eleições presidenciais, neste domingo, é ainda maior do que a registrada no mesmo horário durante o primeiro turno, em 22 de abril, que já foi uma das mais altas da história da França.
Ao meio-dia (7h00, hora de Brasília), quatro horas após o início da votação, o índice de comparecimento às urnas atingiu 34,1%, o maior em um segundo turno desde 1981, segundo o Ministério francês do Interior.
Nesse mesmo horário, no dia 22 de abril passado, o índice de participação dos eleitores foi de 31,2%. E nas últimas eleições, em 2002, no segundo turno, esse mesmo índice foi de 26,2%.
Os dois candidatos, o direitista Nicolas Sarkozy e a socialista Ségolène Royal, votaram por volta do meio-dia.
Sarkozy, favorito nas pesquisas de opinião, votou em Neully-sur-Seine, periferia elegante da capital francesa.
Segundo seus colaboradores, ele chegou ao local de votação duas horas depois do previsto porque estaria preparando a declaração que fará nesta noite.
Royal votou em Melle, na região de Deux-Sèvres, onde estava sendo aguardada por cerca de 300 pessoas, que cumprimentaram a candidata e lhe entregaram flores.
Segurança reforçada
Um esquema especial de segurança foi montado para a ocasião. A operação reúne 20 mil policiais em todo o país.
Três mil policiais foram mobilizados em Paris e arredores --o triplo de um final de semana normal, mas o equivalente ao registrado em eventos especiais, como uma final de Copa do Mundo.
Um helicóptero equipado com câmeras térmicas e projetores capazes de iluminar um estádio de futebol também irá sobrevoar a capital francesa e imediações nesta noite.
Há uma preocupação, em parte, de uma reação adversa caso Sarkozy seja vitorioso nas urnas. A direção geral da polícia nacional diz temer a ação de pequenos grupos isolados, sobretudo de extrema-esquerda.
A candidata socialista declarou na sexta-feira que a vitória de Sarkozy poderia provocar atos de violência no país, mas a polícia francesa informa que até o momento não dispõe de informações concretas sobre eventuais preparativos para confronto nos subúrbios.
Nesta madrugada, 27 carros foram queimados em Paris, informa o site do jornal Le Figaro. O ocorrido é excepcional já que atos de violência desse tipo são raros na capital francesa.
Mesmo durante o ápice da onda de violência nas periferias em 2005, o número de carros queimados em Paris foi pequeno em relação ao resto do país.
A polícia francesa estima que poderá haver mais carros queimados na França nesta noite do que o habitualmente registrado em um fim-de-semana normal, cuja média é de 140 veículos incendiados.
A segurança será reforçada em Paris sobretudo nas áreas onde os franceses se reunirão para comemorar a vitória de um dos candidatos.
Se Sarkozy vencer, haverá um show com artistas na praça da Concórdia. Caso Royal seja eleita, a festa será na praça da Bastilha. A candidata socialista fará seu discurso, após a divulgação dos resultados, na Casa da América Latina, em Paris, ao lado da sede do Partido Socialista.
Sarkozy fará seu discurso no Teatro Gaveau, próximo à sede do UMP.
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