Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
30/11/2009 - 19h07

OEA diz estar aberta ao diálogo com vencedor em Honduras

da BBC

O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza, disse nesta segunda-feira que está aberto ao diálogo com o vencedor das eleições presidenciais em Honduras, Porfirio "Pepe" Lobo, para construir a democracia no país. Insulza disse que no momento não pode desconhecer nem validar o pleito realizado neste domingo (29), mas afirmou que a OEA está aberta ao diálogo com Lobo.

O candidato do Partido Nacional de Honduras, opositor do presidente deposto, Manuel Zelaya, venceu as eleições de domingo com quase 56% dos votos, contra 38% do segundo colocado, Elvin Santos, do Partido Liberal. Segundo Insulza, as ações de Lobo serão fundamentais para que a comunidade internacional valide o novo governo de Honduras.

Alguns países, entre eles o Brasil, afirmam que não reconhecerão o novo presidente de Honduras, já que acreditam que as eleições, realizadas cinco meses depois de o presidente Zelaya ter sido destituído do cargo, ocorrem sob um regime "golpista". Já os Estados Unidos, apesar de terem apoiado o retorno de Zelaya ao poder, defendem que as eleições são legítimas.

"Acredito que a posição do presidente Zelaya é fundamental. Ele é um ator central neste processo, e acredito que naturalmente o restabelecimento e o reconhecimento de sua legitimidade é um assunto fundamental", disse Insulza à rádio Cooperativa, do Chile.

Zelaya permanece refugiado na embaixada brasileira na capital hondurenha, Tegucigalpa, desde setembro. "Para mim, o cumprimento do acordo de Tegucigalpa seria a base para este assunto", disse Insulza, referindo-se ao acordo firmado em outubro, que previa a restituição de Zelaya à Presidência.

Crise

Insulza afirmou que o Conselho Permanente da OEA vai se reunir no dia 4 para analisar os resultados das eleições. A crise política em Honduras teve início em 28 de junho, quando o presidente Zelaya foi destituído do cargo pelas Forças Armadas, em uma medida que recebeu apoio do Congresso e da Suprema Corte do país.

Zelaya foi acusado de violar a Constituição do país e em seu lugar assumiu um governo interino, liderado pelo então presidente do Congresso, Roberto Micheletti. A deposição foi condenada por diversos países, entre eles o Brasil e os Estados Unidos, além de organizações como a OEA e a União Europeia.

Em setembro, Zelaya voltou clandestinamente a Honduras e se abrigou na embaixada do Brasil. Na próxima quarta-feira (2), como parte de um acordo intermediado pelos Estados Unidos, o Congresso deve votar se Zelaya voltará a ocupar a Presidência até o final de seu mandato, em 27 de janeiro.

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
avalie fechar
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
avalie fechar
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (5675)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página