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31/01/2010 - 11h46

Postos de alimentos no Haiti só permitirão entrada de mulheres

da BBC Brasil

O Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA) inicia neste domingo um novo esquema de distribuição de alimentos em 16 postos fixos na capital do Haiti, Porto Príncipe, no qual apenas mulheres terão autorização para entrar.

Segundo o PMA, experiências anteriores em outras grandes catástrofes mostraram que esta é a melhor maneira de garantir que os alimentos cheguem às pessoas necessitadas.

Mas enviados especiais da BBC a Porto Príncipe dizem que a decisão pode ter sido tomada por causa do mau comportamento de homens nas filas para coleta de alimentos desde o terremoto que atingiu o país, no dia 12 de janeiro. O WFP está incentivando os homens a acompanhar as mulheres e esperar do lado de fora dos centros de distribuição, para tentar evitar que elas sejam vítimas de ataques.

A organização disse que está trabalhando junto com autoridades locais para assegurar que homens com necessidades especiais também sejam atendidos.

Cupons

No sábado (30), o WFP começou a distribuir os cupons que poderão ser trocados nos postos. Cada família terá direito a retirar 25 kg de rações de arroz, programadas para durar duas semanas. "Até agora, a natureza desta emergência nos havia forçado a trabalhar de uma maneira 'rápida e suja' simplesmente para começar a distribuição imediata", explicou a diretora-executiva da entidade, Josette Sheeran.

"O novo sistema nos permitirá garantir a assistência alimentar a mais gente, e mais rapidamente, através de uma rede robusta de centros de distribuição.

O WFP diz ter conseguido fazer chegar mais de 16 milhões de refeições a 600 mil pessoas desde o terremoto, em meio a grandes problemas de logística causados pela destruição da infraestrutura do Haiti.

Comentários dos leitores
Ze Vitrola (72) 02/02/2010 20h53
Ze Vitrola (72) 02/02/2010 20h53
Gandin, escreveu:
" ... imagino que uma pessoa fale tanto mal do presidente, não deva nem jogar lixo na lixeira e, sim, em via pública da janela do importado dele. (risos).
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Vc é um daqueles que nem sabe o que fala ou escreve, então a gente precisa desenhar. Se vc nunca me viu, não sabe se sou mais magro ou mais gordo, como pode inventar uma asneira dessa para ter o que escrever? Isso é ser leviano, infantil.
sem opinião
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marcos cesar fernandes (232) 02/02/2010 19h10
marcos cesar fernandes (232) 02/02/2010 19h10
Sr. Jose R. N. Filho. Gostei muito de seu testemunho e isso prova que há pessoas que sabem aproveitar os limões que a vida lhe oferecem e transforma-los em limonada. No caso das crianças haitianas houve muito desrespeito, pois o país, apesar de viver uma situação caótica, ainda tem suas leis e leis devem ser respeitadas.
No Brasil existem as leis que pegam e as que não pegam. Dentre as que pegaram está a Lei de Gerson, infeliz propaganda de cigarro feita por quem pela lógica deveria ser totalmente contra, por tratar-se de um atleta. Não podemos esquecer que o tabagismo, assim como o alcoolismo, são agentes causais da pressão alta. Como essa lei vale para todas as camadas socias, possivelmente existem milhares de mães pelo Brasil afora que se sentem orgulhosas quanto seus filhos fazem uso dela e se tornam cidadãos expressivos na sociedade, não por seus feitos positivos, mas por obterem prestígio e admiração justamente por serem espertos e aproveitadores.
Vejo como um fator positivo para o Haiti a sua proximidade com os EUA e seu grande mercado. Se se aproveitar o clima tropical para produzir frutas como o abacaxi e o mamão papaya que praticamente só é produzido no Hawai, o Haiti terá um importador garantido, e nestas duas culturas nós brasileiros somos experts. Pode-se aproveitar o clima da ilha para produzir cacau, abacate, seringais, uvas etc.
Cabe a agora aos paises com bom know-how agrícola se disporem a ajudar o Haiti, e só assim sairão desse estágio de atrazo.
sem opinião
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Regina Martins (141) 02/02/2010 09h27
Regina Martins (141) 02/02/2010 09h27
Para onde estão sendo levadas as crianças haitianas?
Para uma vida melhor, uma adoção justa?
Ou serão escravos de pessoas ditas boazinhas?
Acho q a UNICEF tem a obrigação de apurar.
7 opiniões
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