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Diploma de Jornalista

Por 8 a 1, o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Só o ministro Marco Aurélio Mello votou pela manutenção do diploma.


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Comentários dos leitores
Catia Cananea (4) 22/06/2009 18h37
Catia Cananea (4) 22/06/2009 18h37
O processo que decidiu a não obrigatoriedade do diploma só tornou oficial uma realidade que já era vivida nas redações a pelo menos 2 décadas: existem centenas (senão milhares) de profissionais que trabalham como jornalistas mas não possuem formação na área. Concordo com o argumento de que liberdade de expressão é bastante diferente de exercício da profissão [de jornalista]. Mas é aceitável ponderar que ser jornalista não é só possuir diploma, não é só ter frequentado uma faculdade. Isso, por sí só, não garante qualidade em trabalho nenhum. Mas acredito que as universidades tem o dever de orientar alunos de jornalismo (como eu) para que consigam se tornar pessoas efetivamente mais inteligentes, com o conhecimento da cultura e da sociedade necessários para exercer a profissão, ao invés de sair por aí escrevendo matérias superficiais sobre o que quer que seja.
Nenhum estado dos EUA, por exemplo, exige diploma, no entanto a grande maioria dos jornalistas é formada. E olha que os empresários da comunicação de lá são tão mercenários quanto os daqui...
Mas a questão é que no Brasil é necessário que as coisas fiquem muito bem explicadas. E se antes o Ministro da Educação, Fernando Haddad, dizia que profissionais de humanas que cursassem 'determinadas disciplinas' poderiam atuar no exercício da profissão, dessa vez o STF chutou o pau da barraca e deixou tudo abrangente demais.
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ALEX GAMA (1) 22/06/2009 18h05
ALEX GAMA (1) 22/06/2009 18h05
Isto é um retrocesso...só no Brasil. Que venha os Rábulas e os Tiradentes!!! 5 opiniões
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Graziela Martins (1) 22/06/2009 18h03
Graziela Martins (1) 22/06/2009 18h03
E difícil acreditar que esse diploma muda alguma coisa diretamente na vida de um de anônimos assim como eu!
Isso só serve para (atriz-modelo-cantora) e agora jornalista e apresentadora de TV e bonitinhos e bonitinha da mídia se aventurar na área. Vou lá eu uma reles mortal se candidatar a jornalista (mesmo modéstia a parte tendo um conhecimento geral muito bom eu na opinião critica e articulada) em relação às outras pessoas com quem convivo.
Para mim, e acredito que para a maioria de pessoas com o mínimo de bom senso o poder judiciário, Gilmar Mendes e o SFT deveriam buscar algo mais útil e de sua competência como, por exemplo; È constitucional deixar que milhões de crianças brasileiras vivam nas ruas a beira da marginalidade carentes de amor, comida, esperança e futuro? Ou e correto um pai sem condições roubar uma fralda para seu filho e ficar anos na cadeia? Enquanto outros atropelam , roubam, dão passagem áreas indevidamente e nada ou muito pouco acontece?!
A decisão se este ou aquele profissional e apto ou não a exercer a profissão a que se destina e da organização que irá contratá-lo, mas o mínimo que ele tem que ter alguma formação específica naquela área. Pois se não for assim, como vamos elevar a nossa educação superior e a educação como um todo?
Será difícil eu escolher qual faculdade seguir talvez ser , político ou sindicalista será a solução.
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Louize Nascimento (1) 22/06/2009 17h54
Louize Nascimento (1) 22/06/2009 17h54
Apesar de irracional, não é surpreendente a decisão do STF pela não obrigatoriedade do diploma para exercer a atividade de jornalista. O ministro Gilmar Mendes já defendeu em 2008 o reajuste do próprio salário para 25 mil reais e tantas outras decisões que não ficamos sabendo, ignoramos ou simplesmente não aparece na mídia. Essas decisões acabam, cada vez mais, reforçando as desigualdades sociais. Igualdade, bandeira tão levantada por todos os homens bons da sociedade e tão desmantelada pelos próprios. Sempre quem perde é a sociedade, que paga corretamente seus impostos e atua para a melhoria do país. Com a decisão do STF, veremos decair a qualidade da informação jornalística, profissionais recebendo baixos salários, entre outros efeitos negativos. Mobilização, passeatas, manifestações com um grande número de pessoas, pressionar o poder é a única chance de mudarmos algo. Afinal, outras profissões também correm riscos. Apenas, o Direito está a salvo? Não duvido de mais nada! 1 opinião
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Rodrigo Vieira de Morais (191) 22/06/2009 17h52
Rodrigo Vieira de Morais (191) 22/06/2009 17h52
Isto é o último suspiro da educação Brasileira.
Agora eu vou assistir como ouvinte somente as últimas disciplinas de um curso e já poderei exercer a profissão. É só passar no provão que ficará moleza.
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Elaine Andrade (1) 22/06/2009 17h49
Elaine Andrade (1) 22/06/2009 17h49
Aos desavisados: Hebe Camargo, Faustão e afins nunca foram considerados jornalistas. Eles são apresentadores. Galvão Bueno é comentarista eportivo. Por favor, antes de tecerem comentário ignorantes, busquem entender um pouco mais sobre o jornalismo. A tal falada ética não se aprende em faculdade nenhuma, de curso nenhum. Se aprende em casa, durante a formação da personalidade e carater do indivíduo. Se a faculdade serve apenas para ensinar ética, então todas as universidades são dispensáveis.
Parabéns a todos aqueles que adoram comentar sem ter fundamento algum!!!
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Saulo Petean (2) 22/06/2009 17h21
Saulo Petean (2) 22/06/2009 17h21
Acabar com a reserva de mercado da intermediação dos advogados e suas oabs que ergueram uma Muralha da China ao redor do Poder Judiciário. Na Inglaterra, e.g. ao cidadão não se impõe postular seu direito através de advogado, argh, se existe uma categoria profissional mais filistina e desonesta que advogado. 1 opinião
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Roberto Gurgel (8) 22/06/2009 16h52
Roberto Gurgel (8) 22/06/2009 16h52
Estou de acordo com Presidente do Supremo e acho que inclusive para o cargo dele deveria ser algo de eliminação de diploma. Este este sendo o PIOR Presidente do Supremo que país já teve. Nunca na história deste país houve algo pior. Vamos soltar o coitado do Beira-mar e outros tb. 1 opinião
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Leon Diniz Diniz (427) 22/06/2009 16h40
Leon Diniz Diniz (427) 22/06/2009 16h40
Tudo certo como dois mais dois são cinco, como diz o poeta. Se o ministro Gilmar Mendes e a maioria dos seus pares entende que o diploma de jornalísmo é totalmente dispensável para o exercício da profissão e que logo esta máxima valerá para outras tantas profissões onde hoje é exigido este importante documento, é bom que a próxima desregulamentação recaia sobre o STF. Ou seja não vejo necessidade obter-se um diploma do Curso de Direito para que o pretendente chegue um dia a ministro do Supremo. Basta que o candidato a tal posto tenha espírito ético e vontade de praticar a verdadeira justiça. Ministro Gilmar com todo respeito tchau... 8 opiniões
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Alcides Emanuelli (1965) 22/06/2009 16h24
Alcides Emanuelli (1965) 22/06/2009 16h24
O Brasil tem o seu lado Corporativismo, seu lado corrupto e oportunista.
O Brasil tem uma atividade social a mais importante que é a Educação, que atraves do sistema corporativista e oportunista virou uma industria muito rentavel para quem esta nela e olhem que essa industria de terceiro grau esta sendo subsidiada pelo Estado brasileiro é a Industria da Educação privada.
O Brasil nada é sério e honesto todos mantem os sistema criam leis e normas para lucrarem com isso e protegerem suas incompetencia e seus despreparos profissionais.
Assim funciana a Nação do sistema corporativista e oportunista e todos dizem que tudo é lei e assim tem que ser cumprida e obedecida.
Isso não seria um mal mas sim um monstro que entra em nossas casas e leva o fruto de nosso suor de nosso trabalho para os sustentarem.
Nesse mundo de malandros de conselhos de todos os lados de cursinhos Walitas(coitada da Walita) de fim de semana para aumentar os salarios.
Imaginem agora que uma atividade normal de atendimento como a do INSS agora eles querem 6 horas, uma atividade normal de 8 horas.
Imaginem um professor que faz uma pós que nunca vai utilizar em sua profissão em fim de semana e aumenta o salario, e o grupo de Professores que criou essa Pós que não tem nada a ver vai receber o dinheiro pela venda do produto o aumento de salario de quem fez e tudo vai sair do Estado que já esta quebrado.
No Brasil nada é sério e honesto tudo funciona de acordo com os interesses corporativista.
Tem excessão é claro!
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Tiago Nogueira (2) 22/06/2009 16h16
Tiago Nogueira (2) 22/06/2009 16h16
O presidente da Fenaj diz que o movimento sindical dos jornalistas continuará lutando em defesa do direito da sociedade à informação e contra o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista para exercer a profissão. Sinto muito, Sr. presidente da Fenaj, mas acredito que o Ministro Gilmar Mendes está fazendo muito mais pelo direito da sociedade à informação, inclusive o meu direito, do que o senhor. Essa obrigatoriedade é quase um monopólio, uma prisão, que nos obriga, submete-nos à mútua obrigação de só ler e receber informações jornalísticas de "jornalistas", muitas vezes incompetentes e amparados nessa reserva de mercado ridícula. E outra coisa, não venham comparar profissões como médico, advogado, engenheiros, à profissão de jornalismo, isso beira o ridículo. sem opinião
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francisco pierobon (7) 22/06/2009 16h14
francisco pierobon (7) 22/06/2009 16h14
Nada substitui o talento; agora querer falar de RATINHO, FAUSTÃO, HEBE CAMARGO, é por isso que a televisão está cheio de porcaria, baixarias, falta de ética, o diploma certamente não é garantia de bom profissional, isso se estende principalmente ao curso de DIREITO, entre outros 7 opiniões
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Tiago Nogueira (2) 22/06/2009 16h09
Tiago Nogueira (2) 22/06/2009 16h09
Concordo plenamente com o Emanuel, a obrigatoriedade do diploma era uma reserva de mercado. Há pessoas não formadas em jornalismo tão ou muito melhores do que "jornalistas", e também tão éticos ou mais. Não é só o curso de jornalismo que ensina ética e cultura. Isso abre a possibilidade para sociólogos, economistas, antropólogos, historiadores, cientistas políticos, entre muitos outros profissionais, poderem também exercer a profissão de jornalismo e com muito mais propriedade em suas respectivas áreas do que jornalistas que, muitas vezes, não sabem quase nada do que estão falando/escrevendo e incorrem em erros grosseiros. Além disso, o fim dessa reserva de mercado vai fazer com que os graduados em jornalismo busquem se aperfeiçoar para manter seus postos, o que implica uma grande melhora na qualidade do produto midiático que recebemos diariamente e muitas vezes somos obrigados a engolir. Parabéns Ministro Gilmar, obrigado. Para mim, os defensores da obrigatoriedade são profissionais acomodados e despreparados que querem se valer de uma reserva de mercado para manterem suas posições. Vão a luta, preparem-se, e suas vagas não serão perdidas. 18 opiniões
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Ricardo Ramos (15) 22/06/2009 15h36
Ricardo Ramos (15) 22/06/2009 15h36
Que beleza, acabar com todas as profissões. estamos voltando às Cavernas? Será que o Gilmar Mendes vai propor o fim da profissão de Advogado também? Todo mundo comprando livros de direito e a constituição par se defender. e o Juíz? será de que área? 14 opiniões
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Noel Samways (111) 22/06/2009 13h35
Noel Samways (111) 22/06/2009 13h35
A quem interessar possa: o Decreto-lei 5452 de 1943 (a CLT), assinado na ditadura Vargas, ainda não foi, ao que parece, considerado "entulho autoritário"; nele, está a regulamentação da profissão e, em seu art. 315, há a previsão dos cursos de jornalismo. Alguns dispositivos desse decreto-lei, foram revogados pelo outro, "aquele" que foi considerado "entulho" na sessão plenária do STF. Não se falou (ainda) do regime de 5 horas diárias de trabalho. Com a palavra, os sindicatos patronais... 3 opiniões
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Alcides Emanuelli (1965) 22/06/2009 00h40
Alcides Emanuelli (1965) 22/06/2009 00h40
Quem critica essa tomada de dicisão do Gilmar, está completamente equivocado em seu posicionamento o Gilmar está certo, o Gilmar está defendendo a vocação e não um canudo.
Vamos ser coerente o que é mais importante em uma atividade é a vocação e isso não se consegue em bancos escolares, mas tem muito bom jornalista tambem formado em banco de escolas.
O que o Gilmar quis dizer é que não se pode demitir uma, Hebe Camargo, Um Faustão, Ratinho, Galvão, Luciano do Valle, e muitos outros ex jogadores que são comentaristas, porque eles tiveram a escola da vida outros o Dom da voz, outros de saberem fazer e criar do nada um show para o povo com sua capacidade de falar e interagir com a platéia.
Isso é coerencia é sabedoria é inteligencia, não podemos simplesmente porque temos um canudo nas mãos querer que o lugar seja nosso, para ser nossos temos que provar por competencia e assim se faz a ética, se faz os direitos e a liberdade.
Não são conselhos e outras instituições corporativistas que protegem um monte de incompetentes que tem o direito unico de tolhir a liberdade e enterrar a ética.
O Gilmar está certo!
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Lúcia Nunes (6) 21/06/2009 22h37
Lúcia Nunes (6) 21/06/2009 22h37
Já começou o "lobby" das particulares para a "melhoria" dos cursos. Estácio de Sá? O que é isto? Agora o filão será o mestrado, o doutorado, e até pós-doutorado - dos "à força"... Para concorrer com quem? Com os não diplomados (sem mestrado ou doutorado). Quem ganha? As faculdades de jornalismo. Quem perde? Os jornalistas diplomados. Por quê? Porque os jornais impressos ou virtuais admitirão os de outras áreas para não estabelecer um plano de carreira... Já começaram a campanha de nova formatação do "novo" perfil jornalístico: "jornal não precisa de jornalista". Tem um empresário, que, aliás, veio de outro ramo que descobriu este "ovo de colombo", para, nós, brasileiros, os subdesenvolvidos de sempre... Acordem: nosso diploma foi jogado no lixo, para que corporações ávidas de tudo abocanhem esta fatia do mercado: a informação. PS: informação sem compromisso com a sociedade brasileira. Gentinha... 4 opiniões
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Adriano Ferreira (15) 21/06/2009 17h48
Adriano Ferreira (15) 21/06/2009 17h48
Sr. Mendes suas decisões envergonha A SOCIEDADE, E O PODER PUBLÍCO.
TEMOS VENGONHA DO SENHOR!
16 opiniões
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Jonas Silva (8) 21/06/2009 12h14
Jonas Silva (8) 21/06/2009 12h14
Isso é Brasil. Acho que o Sr. Gilmar deve acabar também com a obrigatoriedade de diploma para oc cursos de Direito, Engenharia, Arquitetura e Medicina e outros. 15 opiniões
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Jeanne Marques (5) 21/06/2009 12h11
Jeanne Marques (5) 21/06/2009 12h11
O STF tomou uma decisão plausível. Não são muitos os profissionais da área de Comunicação (publicidade, relações públicas, produção em rádio e TV etc.) que possuem diplomas em seus respectivos segmentos. Mesmo assim, o Brasil é referência nessa área. Por que com o jornalismo estava sendo diferente? A Comunicação Social deve ser feita por quem tem talento, conhecimento, experiência e ética suficiente para formar opinião. Exigir o diploma de jornalista é limitar o poder de atuação de uma atividade essencial na vida do ser humano.
Indo de encontro a muitos comentários, acredito também no aumento da qualidade do jornalismo com essa decisão. Quanto mais pessoas concorrerem, maiores serão as exigências das empresas; consequentemente, maior será a preparação dos candidatos ao emprego. Parabéns ao STF.
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