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Diploma de Jornalista

Por 8 a 1, o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Só o ministro Marco Aurélio Mello votou pela manutenção do diploma.


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Comentários dos leitores
Antonio Carlos (4) 09/12/2009 19h56
Antonio Carlos (4) 09/12/2009 19h56
Bem oportuna a colocação do Ministro Gilmar Mendes. Porque será que o Congresso quer atropelar a Suprema Corte, será que quer se transformar no SUPREMO CONGRESSO NACIONAL? Acho que o STF deveria procurar criar um mecanismo para que povo brasileiro pudesse tirar esses corruptos através de um referendo. sem opinião
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Luís da Velosa (1456) 02/12/2009 20h07
Luís da Velosa (1456) 02/12/2009 20h07
De acordo com o eminente jornalista! sem opinião
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Celso Francisco de Paula (15) 02/12/2009 15h27
Celso Francisco de Paula (15) 02/12/2009 15h27
Sou jornalista da antiga. Inclusive já aposentado.
Quando ingressei na profissão, não havia ainda escolas de Jornalismo oficializadas. Daí o fato de eu ter podido trabalhar 45 anos como Jornalista Profissional, devidamente registrado no MTPS, sem o diploma. A Lei que regulamentou a profissão me assegurou isso, por já estava no exercício profissional há mais de cinco anos quando ela foi editada.
Nestas condições, sinto-me bastante à vontade para defender a exigência do diploma de Jornalista para os profissionais que militam hoje nos vários segmentos da mídia. Não é que o diploma fará os jornalistas melhores ou não, em relação ao seu caráter. Maus profissionais e maus caráteres, mesmo carregados de diplomas, existem em todas as profissões.
O que afirmo é que o Curso Superior, sem dúvida alguma, preparará melhor o profissional para esta área que a simples frequência a uma redação, como se dava antigamente (quando sequer existiam faculdades de Jornalismo). Esse era o tempo do jornalismo idealista, onde poucos eram os profissionais remunerados nas salas de redação. Escrevia-se por ter "dom" ou por ter "paixão" pela causa pública ou pelo desejo de dar a sua contribuição ao aprimoramento da sociedade.
Nos dias de hoje a situação é muito diferente. Para o exercício diário e remunerado da profissão, exige-se muita técnica. O mercado exige profissionais bem preparados para esta atividade. Foi o tempo dos jornais se valerem somente de colaboradores e profissionais mal remunerados.
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VASCO VASCONCELOS (7) 28/11/2009 02h26
VASCO VASCONCELOS (7) 28/11/2009 02h26
Vexame
A OAB e o Cespe/UnB estão numa sinuca de bico. No afã de reforçar seus os caixas, aplicaram uma das provas mais difíceis do certame. Na prova prática de direito do trabalho, infestadas de pegadinhas, questões mal formuladas, permitiram, pasmem, três tipos de respostas corretas: ação de consignação em pagamento, inquérito judicial e reclamação trabalhista. Se eles que elaboraram as provas, com todo tempo disponível, não sabem respondê-la adequadamente, como querer exigir dos pobres mortais bacharéis em direito? O bom senso recomenda um pedido de desculpas à nação, anular a peça prática e aprovar todos os candidatos, não obstante banir do nosso ordenamento jurídico o pecaminoso, abusivo, famigerado exame da OAB.
Vasco Vasconcelos, escritor
.
5 opiniões
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Fernando Martins (1) 16/11/2009 22h32
Fernando Martins (1) 16/11/2009 22h32
É claro que a graduação é sempre bem-vinda e em muito auxilia na formação do profissional. Aliás, é um bom indicativo de sua aptidão. Entretanto, diploma, lamentavelmente, não garante nada. A idolatria de diplomas é um forte indício de profissionais inseguros ou certos de suas fraquezas e limitações.
O mercado e o público são sábios o suficiente para discernirem os bons, dos maus. Quem é bom, se estabelece com bom portifólio e legado profissional. Não precisa reivindicar reconhecimento nunca. Podem estar certos: o mercado é quem corre atrás dele.
Veja mais em: http://filhosdocaue.blogspot.com/2009/11/reconhecimento-do-jornalismo.html
sem opinião
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Antonio paiva (3) 16/11/2009 21h12
Antonio paiva (3) 16/11/2009 21h12
Rafael Dias da Silva, tão necessário quanto estudar para aprender é estudar em uma boa escola e provar (com "diploma") que o fez. Muitas pessoas precisam ler nos dicionários o que significa o termo "diploma". Às vezes vejo, em alguns canais de TV e jornais impressos, reportagens relacionadas à minha área de atuação que me dá pena. Imagino que não são formados, pois demonstram total desconhecimento do assunto. O pior de tudo é saber que esses "jornalistas" são formadores de opinião, e que, suas reportagens influenciarão muitas pessoas que não conseguem pensar sozinhas. 1 opinião
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Marcelo Ferreira (43) 11/11/2009 23h18
Marcelo Ferreira (43) 11/11/2009 23h18
Gente, acordem! Não há apenas um interesse em jogo aqui, não é criar um estado Lulla absoluto, como nosso piaget escreveu abaixo, cada um tem interesses a defender aqui, seja ao lado dos que querem o diploma, seja ao lado dos que o desobriga.
Há ganhos em ambos os casos para diferentes pessoas. Hà jornalistas desesperados com a concorrência de formandos de outros cursos, há faculdades desesperadas com a possibilidade de desativação de cursos, há lobbistas desesperados em não perder seus "clientes". O que mais há são interesses, inclusive nossos. Cada um defende o seu, cada um sabe onde seu sapato aperta mais e, geralmente, não querem desapertar o sapato do vizinho, mas os seus próprios, claro.
Parem de ler uma porcaria de notícia e correr para reafirmar seus próprios pontos de vista nascidos e criados em suas mentes desde sempre e passem a tentar pensar que, talvez, o que mamãe e papai ensinaram, o que o "psôr" ensinou quando vocês eram tocos de gente, e as coisas que seus adorados e idolatrados políticos preferidos, sejam sociólogos liberais, ou torneiros-mecânicos pseudo-socialistas, todos têm seus interesses e brigam por eles. Cabe a vocês decidirem se apoiam um ou outra visão de mundo simplesmente porque aprenderam assim ou porque tiveram a coragem de olhar a realidade bem de frente e ver o que é melhor para a maioria. Diploma obrigatório ou não, garanto, ele e a falta dele não garantirão jornalistas melhores, somente caráteres melhores garantirão melhores profissionais
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Rafael Dias da Silva (130) 11/11/2009 11h52
Rafael Dias da Silva (130) 11/11/2009 11h52
Antonio paiva, estudar pra aprender, não pra puro formalismo. Diploma é papel pintado, e a adoração quase religiosa que se tem por ele mostra a insegurança sobre os próprios conhecimentos. sem opinião
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Jean Piaget (28) 11/11/2009 11h50
Jean Piaget (28) 11/11/2009 11h50
O QUE HÁ POR TRÁS DESSA INCIATIVA DO GOVERNO QUE AÍ ESTÁ???
O objetivo é a manipulação dos meios de comunicação social para o estabelecimento do "Estado do Lulla Absoluto".
O que resta do Partido dos Trabalhadores transformou o Partido do Lulla em Governo do Lulla e tenta aparelhar todas as instituições a fazer o "Estado do Lulla." E está conseguindo fazer essa fusão ou confusão interesseira e inconstitucional. "O estado sou eu" ...
Daí essa prioridade em calar o Jornal O Estado de S. Paulo e tentar submeter as empresas jornalísticas brasileiras à doutrina bolivariana de totalitarismo populista. Lulla não suporta críticas ao seu modo de administrar o desgoverno de apaniguados "que aí está". Não tolera denúncias de corrupção e farra com os nossos tributos, pois quer porque quer poder absoluto para decidir o que certo e o que é errado sem qualquer comentário da imprensa. Sem qualquer fiscalização do Tribunal de Contas da União ou qualquer investigação jornalística. Enfim, deseja reinar absoluto sem que haja acompanhamento dos donos do dinheiro!
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Antonio paiva (3) 04/11/2009 21h04
Antonio paiva (3) 04/11/2009 21h04
É justificavel que esses políticos queiram que os jornalistas não tenham curso superior, afinal quanto mais analfabetos forem (os jornalistas), mais fácil será de manipulá-los. Imaginem uma loira burra (não que só existam loiras burras) conduzindo um debate eleitoral com o presidente da república ou um governador! Além do mais, é um completo desrespeito com todos aqueles que lutaram por anos de sua vida para se formarem e de um dia para o outro, viram seu diploma ser jogado no lixo. Não sou jornalista, mas daqui a pouco, meu diploma também não terá nenhum valor. Como dizia meu primo, que hoje é flanelinha, estudar pra quê? 3 opiniões
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Rafael Melo (4) 28/10/2009 13h31
Rafael Melo (4) 28/10/2009 13h31
Só num país como o Brasil, q não é sério, p/ algo desse tipo acontecer. Como um ministro do stf (letra minúscula msm, não merecem pompa p/ caixa alta) pode abrir a boca e dizer q a profissão d jornalista não afeta a coletividade? Q tipo d jornalismo ele acha q se pratica no Brasil e no mundo? O fato é q é interessante p/ quem governa ou legisla não ter qualidade daqueles q investigam e criticam, e o jornalista é um dos q exercem esse papel. Assim, qq mendigo pode escrever e divulgar a sua matéria como jornalística, e sem saber as técnicas, as implicações q o seu texto ou produção pode causar e afins. E q tem vocação incorre no msm erro, afinal, não basta só "saber escrever". Definir jornalimos como aptidão p/ a escrita é reducionista e ignorante, algo q tem mto a ver c/ o sr. Gilmar Mendes, q deve se achar o rei do país. Quem é ele p/ afirmar q o jornalista pode ser qualquer um? No q ele se baseia p/ isso? Ele, alguma vez, entrou em uma faculdade d jornalismo, consultou a grade curricular d uma universidade d comunicação? Pois é, decisões unilaterais tomadas por poucos e q afetam mtos, sem nenhum tipo d consulta ou pesquisa popular. Essa é a tão badalada e pintada democracia brasileira. E quem paga, geralmente, é aquele q tenta q e quer fazer alguma coisa diferente ou melhor. 1 opinião
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Luís da Velosa (1456) 26/10/2009 08h41
Luís da Velosa (1456) 26/10/2009 08h41
Sou a favor do diploma. Primeiro, tendo em vista que o graduado estudou, investiu - às vezes com difuculdades -, enfim, sacrificou-se para concluir um curso de uma faculdade fundada para um fim. Segundo, aquele que não obteve a graduação, dela não precisa para exercer a nobilíssima e imprescindível profissão para a manutenção da formação da opinião pública e para a manutenção da democracia. Pode, até, ser um grande jornalista (desigualando os iguais), mas, não "perde" anos sem poder exercer o jornalismo, para estudar numa universidade. Acho, finalmente, portanto, há desigualdade entre os que são graduados e os que não são, revelando olvido ao princípio constitucional da isonomia. Ademais, para que fundar-se uma faculdade para submetê-la a esse tipo inusitado de política? 4 opiniões
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Saulo Mundim Lenza (656) 25/10/2009 11h18
Saulo Mundim Lenza (656) 25/10/2009 11h18
Temos que ser justos com todos.
Vamos exigir também diploma de curso "superior" para os flanelinhas, guardadores de carros e moto-taxistas.
Afinal o nosso parlamento, e o presidete da republica
de seriedade e nível de exigência tão alto está decidindo assim, e o presidente sancionou tudo.
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Marcelo Moreto (205) 15/10/2009 13h36
Marcelo Moreto (205) 15/10/2009 13h36
Se for exigido curso superior para ser político, abrirei uma empresa de venda de diplomas... hahahaha
É claro que eu não faria isso, mas o cenário atual seria totalmente modifocado. Iriam sobrar vagas para prefeitos, vereadores e outros sem valor algum do ramo!
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Washington Marques (118) 15/10/2009 11h39
Washington Marques (118) 15/10/2009 11h39
Sr Eros, realmente é lamentavel. É UM TEMA QUEAS AUTORIDADES BRASILEIRAS NEM DEVERIAM ESTAR DISCUTINDO, MAS COMO A GENTE SABE QUE ELES TEM MUITO POUCO A FAZER EM BRASILIA...
MAS, APROVAÇÃO DO PROJETO QUE DERRUBA O CANDIDATO COM FICHA SUJA NEM PENSAR, REFORMA TRIBUTÁRIA TAMBEM NÃO, REFORM POLITICA PRA QUE, REFORMA DO JUDICIARIO TAMBEM NÃO, MAS POR OUTRO LADO TIVEMOS A REEFORMA DA ORTOGRAFIA QUE É UMA COISA MUUIIITO UTIL, TEREMOS A COPA DO MUNDO EM 2014, OLIMPÍADAS EM 2016. ESSAS SÃO AS PREOCUPAÇÕES DOS POLITICOS BRASILEIROS.
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Rafael Bueno (1) 02/10/2009 12h30
Rafael Bueno (1) 02/10/2009 12h30
É isso aí pessoal, vamos aumentar o nível profissional em todos os trabalhos brasileiros!
Aliás, porque não aprovamos uma lei que obriga os políticos a terem curso superior de Administração Pública? Boa idéia, não?
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Helena Tanaka (5) 02/10/2009 10h10
Helena Tanaka (5) 02/10/2009 10h10
Há sempre um precursor. Um precedente. Nesse caso o curso de jornalismo. Quem sabe isente a exigência de diplomas, licenciaturas etc, para outros cursos. Matemática, história, fisica, química... Assim teremos mais professores. Basta fazer teste de vocação! E depois quem sabe, os títulos de bachareis para engenheiros, civis, navais, nucleares... Bastaria fazer um curso profissionalizante de alguns meses. E quem sabe para outras profissões... Contador, administrador de empresa, economista... E para não haver discriminação, direito, odontologia, medicina... Simples! Volte àquela época que não existia escolas, instituições de ensino. Voce começava como um aprendiz. Aprendia as tecnicas realmente necessárias para executar a sua profissião, ao invéz de ocupar os seus tempos assistindo matérias, que muitas vezes não acrescentaria nada na sua carreira. E ai sim, quem sabe, teríamos Profissionais no mercado, e não aqueles que apenas possuem um diploma por possuirem. É... E eu me matei 5 anos para conseguir um diploma... sem opinião
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eros alonso (2) 01/07/2009 12h00
eros alonso (2) 01/07/2009 12h00
Sou jornalista formado em 1979 pela Faculdade Cásper Líbero.Lutei para me formar e acreditava que naqueles anos o medlhor era ser jornalista para ajudar o Brasil a se democratizar.Deixei as Faculdades Direito e Psicologia e tanto no ano em que entrei na Faculdade de Jornalismo como no ano em que sai o Diploma era uma exigência da Lei. Considero que fui induzido pela União, pelo Estado Brasileiro, induzido ao erro, cursando uma Faculdade cujo diploma não tem validade profissional.Acredityo que sou vítima de um Estelionato, praticado pelos governantes deste país.Quando Leis deixam de valer, existe sempre a figura do Direito Adquirido.No meu caso, acredito que mereço Indenização, lembrando que para democratizar este país e o Supremo Tribunal Federal então passar a ter o poder que tem, muitas gente deu a cara para bater. Lembro-me de Vladimir Herzog, Manoel Filho e tantos outros. Lembro-me de quando cobríamos as greves no ABC e a polícia batia nas equipes de reportagens tentando inclusive retirar as fitas que gravavam imangens de extrema violência.Naquela época quem mandava era o Supremo Tribunal Militar. Nunca vi um dos renomados Juristas da mais alta corte do país nas fileiras da luta pela Democracia. Por que acreditar em Leis em um país capaz de praticar estelionato contra seus jovens idealistas ? Não acredito mais nas autoridades deste país. Penso até em recorrer à Justiça, mas também não confio nela.O termo para gente que faz o outro de otário é "cara de pau". 2 opiniões
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Rodrigo Vieira de Morais (191) 24/06/2009 17h09
Rodrigo Vieira de Morais (191) 24/06/2009 17h09
Como fazer um curso superior é estar numa "camisa de força".
O conhecimento adquirido numa faculdade ou universidade é a única coisa que não pode ser roubada de sua vida. Roubam seu carro, sua moto, dinheiro, sua mulher, sua casa, mas o conhecimento nunca.
Outra coisa, quem de vcs percebeu que logo após o primeiro ano do curso superior sua capacidade de raciocínio e lógica aumentou extraordinariamente.
Camisa de força é viver num país sob a tutela de um ministro totalmente desequilibrado mental.
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Rodrigo Vieira de Morais (191) 24/06/2009 16h55
Rodrigo Vieira de Morais (191) 24/06/2009 16h55
Se uma pessoa possui vocação para a função de jornalismo, então é vital que se faça um curso superior para que assim possa exercer a profissão com maior qualidade e profissionalismo. Independente se ela tenha 20, 30, 40 ou 90 anos de idade.
O ministro deveria ter proposto uma lei facilitando o ingresso ou diminuindo as horas de trabalho para a pessoa poder estudar numa faculdade.
Esta decisão é revoltante, um retrocesso, e não sou jornalista.
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