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15/06/2007 - 12h50

Fortes diz que PF e Justiça não vêem seu nome ligado à máfia das obras

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CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio

O ministro das Cidades, Marcio Fortes de Almeida, afirmou que já ouviu do Ministério da Justiça e da Polícia Federal que seu nome não está envolvido em esquema de favorecimento no caso da máfia das obras investigada pela Operação Navalha. A operação desarticulou um suposto esquema de fraude em licitações para realização de obras públicas.

"Na terça à noite eles já tinham me avisado que não havia nenhuma conversa com lobistas das empreiteiras, não havia nenhuma investigação nem meu telefone foi grampeado", afirmou.

Fortes negou mais uma vez conhecer o lobista Zuleido Veras, dono da construtora Gautama, acusado de comandar o esquema de fraude em licitações.

Ele disse que já solicitou o encaminhamento de documentação, inclusive quanto à existência de investigação de funcionários.

O ministro minimiza o vazamentos e prefere não atribuir o imbroglio a nenhum adversário. "A Polícia Federal comigo foi de uma correção à toda prova, me comunicou que não havia nenhuma ligação, nenhum pedido", disse.

Fortes disse que analisa agora sobre o relatório a respeito das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Na semana que vem, ele apresenta seus projetos de saneamento e habitação para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reunião do conselho gestor do PAC.

Flexibilizar

Gravações telefônicas feitas pela PF mostram que o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE) comandou tentativa de "flexibilizar" norma do Ministério das Cidades que estaria criando obstáculos para o repasse de verbas à empreiteira Gautama.

As gravações indicam que a tentativa de lobby para a alteração da norma teve seu ápice em uma reunião no gabinete de Fortes.

Com Folha de S.Paulo

 

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