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Policiais civis presos na Xeque-Mate recorrem à Justiça para deixar presídio
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da Folha Online
Os advogados que defendem seis policiais civis presos na Operação Xeque-Mate, da Polícia Federal, solicitaram à Justiça de Três Lagoas (MS) para sair do presídio federal em Campo Grande (MS) para ficarem sob a custódia da Polícia Civil. A defesa alega que o Estatuto dos policiais civis estabelece prisão especial.
O pedido foi encaminhado ao juiz Albino Coimbra Neto, da 2ª Vara Criminal de Três Lagoas, mas provavelmente não será apreciado hoje. Por meio da assessoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, o juiz disse que dará prioridade à análise do segundo inquérito da Xeque-Mate que será apresentado ainda hoje pelo delegado federal Marcius Magalhães.
Os policiais civis presos que entraram com o pedido são: Iraceno Teodoro Alves Neto, José Lopes da Silva, José Miguel Celestino, Rubens Baptista Filho, Edson Evase e Carlos Mantovane. Eles são suspeitos de integrarem suposta máfia que explorava caça-níqueis em vários Estados.
Há um sétimo policial preso, Durval Quijadas Aro Júnior, que aguarda julgamento na carceragem da Polícia Federal por ter confirmado o esquema.
Segundo a assessoria do TJ-MS, eles foram levados para o presídio federal porque um deles teria usado telefone celular dentro da cela que estavam detidos em uma delegacia de Campo Grande. O fato teria ocorrido no dia da prisão dos policiais.
No presídio federal os presos seguem um regras rígidas, como raspar o cabelo, usar uniformes e não receber nada que venha de fora da unidade, como alimentos e cigarros.
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