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09/07/2007 - 16h37

Renan busca acordo para presidir sessão que vai votar LDO

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GABRIELA GUERREIRO
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), está disposto a presidir a sessão do congresso Nacional para a votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) mesmo com a ameaça de boicote liderada por partidos da oposição. O peemedebista disse a interlocutores, segundo a Folha Online apurou, que não abre mão de comandar a sessão e não pretende ceder a presidência do Congresso a um outro parlamentar.

A disposição de Renan, no entanto, é convocar a sessão somente se houver acordo entre os líderes partidários para a votação da LDO. O senador quer evitar o constrangimento de convocar a sessão e não haver quórum mínimo nem para a abertura da votação.

O recesso parlamentar do Congresso em julho --de 18 a 31 de julho-- só pode ter início se a LDO for aprovada em sessão conjunta da Câmara e do Senado. Há mais de uma semana, o líder do PPS na Câmara, Fernando Coruja (SC), lidera um movimento pelo boicote à sessão, caso Renan insista em conduzir a votação.

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), evita entrar na polêmica. Segundo ele, a sessão para a votação da LDO ainda não foi marcada. Sem se referir à possibilidade de boicote, o petista só afirmou que o risco existe de ocorrer obstrução (impedimento) durante a votação é presente: "O risco é real e também imaginário".

Chinaglia lembrou que para por a LDO em votação é necessário ter acordo entre os partidos. Amanhã os cerca de 500 destaques da lei serão votados na Comissão Mista de Orçamento. Se houver consenso entre os líderes partidários, o assunto poderá ser encaminhado ao plenário do Congresso -em data a ser marcada.

Pelo regimento conjunto do Senado e da Câmara, a sessão do Congresso é conduzida pelo presidente da primeira da Casa. Na sua ausência dele, quem deve comandar é o primeiro-vice-presidente da Câmara. Chinaglia disse que não tratou do assunto com Renan.

 

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