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Chinaglia quer reduzir nº de emendas à PEC da CPMF para agilizar votação
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
Na tentativa de iniciar nesta quarta-feira a votação das emendas e destaques à PEC (proposta de emenda à Constituição) que prorroga a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), reúne os líderes partidários em busca de mais um acordo.
A idéia é reduzir a quantidade de destaques e emendas --são dez destaques e 26 emendas-- para um número que dê mais agilidade às votações. É que todas as votações terão de ser nominais --cada um dos 513 deputados tem de se manifestar sobre o assunto.
No entanto, os representantes do DEM já indicaram que não pretendem retirar nenhuma emenda. Segundo eles, o esforço do partido é justamente para que o primeiro turno da votação da CPMF seja encerrado apenas na próxima semana.
O regimento interno da Câmara prevê que são necessárias cinco sessões de intervalo entre um turno e outro. Com o adiamento, a segunda etapa de votações só ocorreria em meados de outubro, atrasando o cronograma estimado pelo governo, de acordo com a oposição.
Pelos governistas, a proposta da CPMF seria discutida no mês que vem no Senado e votada em novembro pelos senadores, encerrando o assunto.
Na relação de emendas e destaques apresentados há propostas polêmicas, como a sugerida pelo PSDB. Os tucanos sugerem a retirada do artigo 2º do texto-base da proposta aprovada na semana passada. Na prática, a sugestão da legenda é acabar com a cobrança da CPMF, como determina a Constituição, encerrando sua vigência em 31 de dezembro.
O objetivo de Chinaglia é dar início às votações --das emendas e dos destaques-- na sessão extraordinária desta quarta-feira, a partir das 17h. Nesta quinta-feira também há sessão extras marcadas, mas há riscos de não haver quórum suficiente para votação.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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