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Senadores "infiéis" se reúnem com presidente do TSE com "coração batendo forte"
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Os três senadores ameaçados de perder o mandato depois que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu estender a fidelidade partidária às eleições majoritárias se reuniram nesta quinta-feira com o presidente do tribunal, Marco Aurélio Mello.
Os parlamentares poderão ter que deixar o Senado se o TSE definir, na semana que vem, que a mudança será retroativa a 27 de março deste ano --como estabelecido para as eleições proporcionais pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
"Eles vieram com o coração batendo mais forte. Não vieram numa tentativa de convencimento, vieram demonstrar uma preocupação, tendo em vista até mesmo o perfil deles", disse Mello.
O DEM pretende recorrer à Justiça para garantir os mandatos dos senadores Romeu Tuma (PTB-SP), César Borges (PR-BA) e Edison Lobão (PMDB-MA), que deixaram o partido nas últimas semanas.
Mello já se mostrou favorável à adoção do dia 27 de março como data para que a mudança entre em vigor, o que na prática põe em risco os mandatos dos três senadores. Alguns ministros, no entanto, defendem que a regra vigore a partir do dia 16 de outubro deste ano --data da decisão do TSE.
O tribunal estabeleceu que os mandatos pertencem aos partidos, e não aos candidatos eleitos ao Senado, presidência da República, governos estaduais e prefeituras.
Críticas
Mello criticou a demora com que o Congresso Nacional aprovou a PEC (proposta de emenda constitucional) que impõe a fidelidade partidária nas disputas eleitorais. A proposta foi aprovada nesta quarta-feira pelo Senado, mas ainda precisa passar por duas votações na Câmara para entrar em vigor.
Os senadores decidiram colocar a matéria em votação como resposta às decisões do TSE e do STF sobre a fidelidade partidária. "Seria positiva [a aprovação da PEC] em termos pedagógicos. Mas isso deveria ter ocorrido há muito mais tempo. Eles deveriam ter feito isso de início, já quando da promulgação da Constituição de 88", disse o ministro.
Na opinião do ministro Carlos Ayres Britto, do STF, não há relação entre a votação da PEC e as decisões sobre fidelidade partidária estabelecidas pelo Judiciário. "Não vejo vínculo de causa e efeito. É um direito do Congresso. Ele está ocupando um espaço que é dele. Nós nos STF e no TSE não inventamos nada", afirmou.
Para o ministro Celso de Mello, a votação da PEC mostra que os parlamentares estão preocupados em fixar regras para o sistema político do país. "Isso representará um fato positivo porque terá estimulado o Congresso Nacional a adotar já as providências de que se reclama há muito", disse.
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O Estado não dá as vitimas,as pessoas ofendidas o direito de reclamar a vingança,quantas pessoas foram vitimas de fernadinho-beira mar,do pcc do marcola,do bandido da luz vermelha,de sergio nayer,de jose arruda,do escadinha,de elias malucos ,e de varios outros que estão por aí aguardando uma oportunidade,um pretexto de vitimar uma pessoa,um cidadão;dessa forma nada e niguem esta seguro ou protegido seja em casa ou fora dela,de dia ou de noite;porque nós e,a lei protejemos nunca as vitimas.
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