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18/10/2007 - 19h42

Senadores "infiéis" se reúnem com presidente do TSE com "coração batendo forte"

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Os três senadores ameaçados de perder o mandato depois que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu estender a fidelidade partidária às eleições majoritárias se reuniram nesta quinta-feira com o presidente do tribunal, Marco Aurélio Mello.

Os parlamentares poderão ter que deixar o Senado se o TSE definir, na semana que vem, que a mudança será retroativa a 27 de março deste ano --como estabelecido para as eleições proporcionais pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

"Eles vieram com o coração batendo mais forte. Não vieram numa tentativa de convencimento, vieram demonstrar uma preocupação, tendo em vista até mesmo o perfil deles", disse Mello.

O DEM pretende recorrer à Justiça para garantir os mandatos dos senadores Romeu Tuma (PTB-SP), César Borges (PR-BA) e Edison Lobão (PMDB-MA), que deixaram o partido nas últimas semanas.

Mello já se mostrou favorável à adoção do dia 27 de março como data para que a mudança entre em vigor, o que na prática põe em risco os mandatos dos três senadores. Alguns ministros, no entanto, defendem que a regra vigore a partir do dia 16 de outubro deste ano --data da decisão do TSE.

O tribunal estabeleceu que os mandatos pertencem aos partidos, e não aos candidatos eleitos ao Senado, presidência da República, governos estaduais e prefeituras.

Críticas

Mello criticou a demora com que o Congresso Nacional aprovou a PEC (proposta de emenda constitucional) que impõe a fidelidade partidária nas disputas eleitorais. A proposta foi aprovada nesta quarta-feira pelo Senado, mas ainda precisa passar por duas votações na Câmara para entrar em vigor.

Os senadores decidiram colocar a matéria em votação como resposta às decisões do TSE e do STF sobre a fidelidade partidária. "Seria positiva [a aprovação da PEC] em termos pedagógicos. Mas isso deveria ter ocorrido há muito mais tempo. Eles deveriam ter feito isso de início, já quando da promulgação da Constituição de 88", disse o ministro.

Na opinião do ministro Carlos Ayres Britto, do STF, não há relação entre a votação da PEC e as decisões sobre fidelidade partidária estabelecidas pelo Judiciário. "Não vejo vínculo de causa e efeito. É um direito do Congresso. Ele está ocupando um espaço que é dele. Nós nos STF e no TSE não inventamos nada", afirmou.

Para o ministro Celso de Mello, a votação da PEC mostra que os parlamentares estão preocupados em fixar regras para o sistema político do país. "Isso representará um fato positivo porque terá estimulado o Congresso Nacional a adotar já as providências de que se reclama há muito", disse.

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Comentários dos leitores
nelson zarro (94) 21/01/2010 07h11
nelson zarro (94) 21/01/2010 07h11
Alguem em sã consciência, inteligente, consegue acreditar que esse deputado cassado pelo TRE do RS( Coffy Rodrigues) que era do PDT e mudou-se para o PSDB para ocupar alto cargo no governo de Yeda Crusyos quando foi relator da CPI que investigava desvios de dinheiro pela governadora para sua conta pessoal iria mesmo indicar alguma coisa contra ela?Não acredito que exista gente tão inocente.O PSDB posar de partido só com politicos honestos é uma piada.A diferença é que quando alguem de outro partido faz alguma coisa incorreta emediatamente os jornais publicam, e se for tucano não.Isso talvez poque os donos dos grandes jornais brasileiros sejam afinados com eles. O motivo:Só DEUS sabe. sem opinião
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helio marinho (48) 20/01/2010 23h47
helio marinho (48) 20/01/2010 23h47
A China,as Filipinas e alguns outros Paises adotam a pena capital para crimes hediondos,trafico de drogas,corrupção e contra o erario publico e, aplicando-a sejam em novo ou velho,rico ou pobre,homem ou mulher,nacional ou estrangeiro,religioso ou ateu,da elite ou da plebe;os defensores dos direitos humanos argumentam sobre eficacia desse processo,entretanto,ninguem observa:as mazelas dos viciados em droga,os estragos da corrupção e seus efeitos domino,os crimes barbaros e seriais violentos;mas as pessoas de bem,o cidadão e a sociedade com todo,que de uma forma atroz e cruel é vitima e refem desses crimes,quem é que proteje,defende e repara tais situações,reclamando os direitos humanos das vitimas;os profissionais do sistema correcional,são unanimes em afirmar que não há recuperação para tais criminosos,que na verdade somente aguardam uma nova oportunidade para praticar crimes ainda pior,muitos que mesmos preso continuam a praticar os crimes e,protegido com o álibi da justiça.
O Estado não dá as vitimas,as pessoas ofendidas o direito de reclamar a vingança,quantas pessoas foram vitimas de fernadinho-beira mar,do pcc do marcola,do bandido da luz vermelha,de sergio nayer,de jose arruda,do escadinha,de elias malucos ,e de varios outros que estão por aí aguardando uma oportunidade,um pretexto de vitimar uma pessoa,um cidadão;dessa forma nada e niguem esta seguro ou protegido seja em casa ou fora dela,de dia ou de noite;porque nós e,a lei protejemos nunca as vitimas.
sem opinião
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Francisco Brito (51) 20/01/2010 22h56
Francisco Brito (51) 20/01/2010 22h56
Tá bom, eu concordo que os eleitores de São Paulo votam mal, agora me respondam, de qual estado votam bem? sem opinião
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