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Maggi diz que decisão do TSE sobre fidelidade foi meio equivocada
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HUDSON CORRÊA
da Agência Folha, em Campo Grande
O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), afirmou hoje achar a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre fidelidade partidária "meio equivocada" e que ela "tinha de ser melhor pensada", pois vai gerar uma "ditadura partidária".
Ontem, o TSE decidiu estender a senadores, governadores, prefeitos e presidente da República a fidelidade partidária aplicada em março a deputados.
Reeleito no primeiro turno com 65,39% dos votos, Maggi deixou o PPS e se filiou no dia 5 de março deste ano ao PR. O STF (Supremo Tribunal Federal), no caso de deputados, fixou 27 de março como data em que a regra de fidelidade partidária começou a valer.
O tribunal ainda não fixou a data em que a medida será estendida a governadores, mas Maggi afirma que a decisão do TSE não vai atingi-lo.
"Não creio e também não estou nem preocupado com isso. Vamos imaginar o seguinte: vai cassar o mandato, quem assume? Se só eu disputei pelo partido [PPS], quem vai assumir? Eu tinha uma chapa comigo na cabeça e o PMDB coligado", disse Maggi, que está em Paris, em missão oficial do governo sobre comércio com a Europa.
"A única coisa no partido [PPS] em que eles [eleitores] votaram foi o número. Eu quero saber a quem eles vão dar o direito de exercer o cargo no dia em que acontecer algo de concreto", afirmou.
Apesar das críticas, o governador diz ser favorável à fidelidade partidária. "Mas, mudar as regras no meio do caminho, eu acho meio complicado. Deveriam ter colocado que, a partir do próximo pleito, quem fosse eleito deveria continuar até o final no partido".
O governador disse que deixou o PPS porque seria expulso da legenda.
"Foi aberto um processo de expulsão contra mim porque apoiei [a reeleição de] Lula, e o Roberto Freire [presidente do PPS] não queria. Comecei a me defender, mas depois tive que sair. Não adianta ficar em grupo no qual você não é mais bem-vindo", afirmou.
"Esse é um dos problemas que vão ocorrer no futuro. Vai ficar a ditadura partidária".
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O Estado não dá as vitimas,as pessoas ofendidas o direito de reclamar a vingança,quantas pessoas foram vitimas de fernadinho-beira mar,do pcc do marcola,do bandido da luz vermelha,de sergio nayer,de jose arruda,do escadinha,de elias malucos ,e de varios outros que estão por aí aguardando uma oportunidade,um pretexto de vitimar uma pessoa,um cidadão;dessa forma nada e niguem esta seguro ou protegido seja em casa ou fora dela,de dia ou de noite;porque nós e,a lei protejemos nunca as vitimas.
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