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22/10/2007 - 13h26

Viana diz que chances de CPMF não ser votada neste ano são mínimas

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), disse hoje que são "mínimas" as chances da proposta que prorroga a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011 não ser aprovada este ano no Senado. Viana não adiantou, porém, se o recesso parlamentar do final do ano será adiado para que a matéria seja aprovada até o dia 31 de dezembro.

"Temos prazo regimental a ser obedecido e capacidade de diálogo entre governo e oposição. Não estou querendo dizer que estarei contra ou a favor [da CPMF] porque o meu papel é de arbitrar o caminho para que se tome a decisão", disse.

Na opinião do petista, o governo federal tem "amplas condições" de construir o diálogo com a oposição para aprovar a CPMF sem percalços no plenário do Senado. Viana disse acreditar na possibilidade de diálogo com a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), relatora da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da CPMF na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado.

"A primeira conduta, ao invés de ser imposição de prazos à relatora, tem que ser o diálogo. Temos que tentar compactuar o diálogo em que se debata amplamente a matéria e fazer com que ela esteja respeitada como relatora no debate", defendeu.

Os governistas trabalham nos bastidores para tentar reduzir o prazo de tramitação da PEC na CCJ. Kátia Abreu já adiantou que a CCJ vai usar os 30 dias previstos no regimento para a tramitação da matéria, sem a possibilidade de adiantar o seu trabalho.

A relatora tem até o dia 30 de outubro para apresentar o seu parecer à comissão --quando completa o prazo de 15 dias de tramitação da matéria na CCJ. Além disso, o regimento do Senado prevê outros 15 dias para a discussão e votação da matéria, prazo que deve ser fixado pelo presidente da CCJ, senador Marco Maciel (DEM-PE).

"Eu acho que tudo pode ser feito com muito diálogo, serenidade e responsabilidade política. Quando as convicções estiverem postas sobre a mesa, quando as negociações forem feitas à luz do dia, isso será reconhecido pela sociedade brasileira", disse Viana.

Máquina

Assim como Viana, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse nesta segunda-feira que a CPMF será aprovada este ano na Casa. O peemedebista afirmou que o Senado não terá forças para "resistir à máquina do governo" --que pressiona os aliados e a oposição pela prorrogação do imposto do cheque.

"Eu não tenho dúvidas de que a CPMF passa. O governo tem vários métodos, várias formas para aprovar o projeto. Não acredito na hipótese do Senado resistir à força da máquina do governo. Quando eu digo que passa [a CPMF], é porque passa até o Natal", avaliou Simon.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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