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01/11/2007 - 15h02

Arrecadação para o "sistema S" não é intocável, afirma Mantega

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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou que o esforço para a redução de gastos e da carga tributária deve ser de todos e que o chamado "sistema S" não é "intocável" e que os recursos para essas entidades deve ser fiscalizado.

"O 'sistema S' não é intocável. Até podemos chegar à conclusão que é muito eficiente. [...] Não sei se eles fazem o gasto adequado. Muita gente tem dúvida", afirmou em audiência pública no Senado Federal.

Ontem, em reunião com senadores tucanos, o governo apresentou um conjunto de medidas com o objetivo de reduzir os tributos pagos pelas empresas em troca do apoio à aprovação da prorrogação da cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).

Entre elas, a redução da alíquota de 2,5% sobre a folha de pagamentos que é destinada ao 'sistema S' --Sesi, Senai, Sesc, Senac. A receita estimada é de cerca de R$ 13 bilhões ao ano.

O ministro sugeriu que 20% desses recursos fossem utilizados para a desoneração da folha de pagamentos das empresas.

"Se estamos em um esforço de redução de gastos e tributos, [a arrecadação do 'sistema S'] é adequada. Estamos praticando [a desoneração] e podemos viabilizar outras desonerações pelo 'sistema S'", disse, acrescentando que poucos Estados possuem uma arrecadação superior a R$ 13 bilhões.

Ele afirmou ainda que é um dever fiscalizar esses recursos, assim como se analisa as receitas e despesas de um governo.

"Não é retaliação. Não é perseguição de ninguém. Só não vejo por que alguém deve ficar incólume sem sofrer uma análise. É um recurso de natureza pública. Deve ser analisado e verificado."

Mantega participa de audiência pública na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado Federal sobre a prorrogação da CPMF.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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