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13/11/2007 - 17h14

Trocado, Simon diz que votaria contra prorrogação da CPMF na CCJ

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) negou a versão divulgada pelo líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (PMDB-RO), de que foi substituído na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado porque ainda tinha dúvidas sobre a prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011. Raupp disse que Simon não havia decidido se votaria contra ou a favor da matéria, o que teria provocado sua troca na CCJ.

Por meio de assessores, Simon disse que foi substituído na comissão porque declarou que votaria contra a prorrogação do "imposto do cheque" à líder do governo no Congresso, Roseana Sarney (PMDB-MA).

Segundo interlocutores do peemedebista, o senador foi comunicado por Roseana de que seria substituído na votação da CPMF na CCJ porque não iria cumprir uma determinação partidária.

Em nenhum momento, de acordo com assessores de Simon, o peemedebista levantou a possibilidade de votar favoravelmente à CPMF.

Irritados com a troca orquestrada pelo PMDB, líderes da oposição reagiram ao argumento apresentado por Raupp. "Eu acredito em tudo, tenho horror a mito. Mas não acredito que nesta altura um homem que foi ministro da Agricultura, que é senador há anos, não tenha posição sobre CPMF. Se eu trouxer a minha filha de 12 anos poderá falar sobre a CPMF", disse o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM).

Segundo o tucano, Simon teria direito a votar contra ou a favor da matéria --mas jamais viria a público dizer que não tem posição formada sobre a prorrogação da CPMF. "O senador não tem o direito de não ter opinião sobre a CPMF. Opinião, tem que ter", criticou.

Em resposta ao tucano, Raupp disse que Simon apenas cumpriu uma determinação partidária ao aceitar ser substituído depois que declarou ser contrário à prorrogação do imposto do cheque. "Pela unidade do partido e da bancada, é que foi tomada essa decisão. É um homem honrado que eu respeito muito", disse Raupp.

Manobra

Com a mudança, o voto do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) deve ser o único da bancada do PMDB contrário à prorrogação da CPMF. O senador Valter Pereira (PMDB-MS), que também era dúvida na votação, disse que vai apoiar o texto do senador Romero Jucá (PMDB-RR) que prorroga a CPMF até 2011 na CCJ --apesar de ameaçar votar contra a matéria no plenário da Casa.

Governistas calculam que terão 13 votos dos 23 integrantes da CCJ favoráveis à prorrogação da CPMF. A própria oposição admite que --diante do anúncio de concessões do governo como contrapartida à prorrogação da CPMF-- sairá derrotada na votação do relatório da senadora Kátia Abreu (DEM-TO).

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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