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Viana disse que substituição de Walfrido por Múcio não atrapalha aprovação da CPMF
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), negou nesta sexta-feira que a saída de Walfrido dos Mares Guia da coordenação política possa atrapalhar a aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011. Na sua opinião, a substituição de Walfrido por José Múcio Monteiro (PTB-PE) será positiva.
Segundo o petista, será possível concluir as votações da proposta até 14 de dezembro. "A crise que envolveu Mares Guia foi um momento de instabilidade, mas foi prontamente respondida pelo governo com sua substituição pelo deputado José Múcio. Ele tem trânsito para dialogar com a oposição sobre os pontos de entendimento que fazem parte de uma agenda, discutida à luz do dia, envolvendo o assunto CPMF", disse Viana.
Apesar de Múcio pertencer ao PTB, cujo comando anunciou ontem que deixará de integrar o bloco governista no Senado, Viana disse que não vê dificuldades para conseguir o apoio dos seis senadores petebistas na votação da matéria na Casa.
"No meu entendimento, esse foi um afastamento momentâneo, que reflete uma insatisfação do PTB no curso de uma crise interna com o bloco de apoio ao governo, mas que em nada se refletirá quando o assunto for relacionado a projetos do governo que estão tramitando no Senado", disse o presidente interino. "Houve uma ruptura temporária do PTB com o bloco de apoio ao governo no Senado, mas não com o governo."
Evitando criticar o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), que comemorou a decisão de seu partido de fechar questão em favor da rejeição da prorrogação da CPMF, Viana afirmou que está confiante que os governadores poderão mudar de opinião nos próximos dias.
"Penso que o estado de necessidade em que vivem os governadores tucanos e do PMDB será fator decisivo para se promover um acordo entre oposição e governo, que permita a viabilização da CPMF. Penso que esse cenário é o mais provável que vai acontecer nos próximos dias. A governadora [do Rio Grande do Sul] Yeda Crusius [PSDB] também foi clara ao dizer que precisa desses recursos para a saúde, para os programas sociais."
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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