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Governista tenta unificar base e busca dissidentes da oposição para aprovar CPMF
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A base aliada do governo garante ter os votos necessários para aprovar a manutenção do "imposto do cheque" até o final do ano. A PEC (proposta de emenda constitucional) está no Senado, onde precisa ser aprovada, em dois turnos, com ao menos 49 votos favoráveis.
A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), afirmou que os governistas vão intensificar o diálogo com os senadores evitar traições na base, além de buscar votos dos dissidentes da oposição.
"Nós temos que trabalhar, fazer primeiro conversas com senadores da base. DEM e PSDB têm demonstrado vontade de conversar. Como os senadores tucanos vão se explicar aos governadores se votarem contra CPMF?", questionou a petista.
Ideli acredita que pelo menos três senadores da oposição poderão votar com o governo pró-CPMF: Jonas Pinheiro (DEM-MT), Jayme Campos (DEM-MT) e Adelmir Santana (DEM-DF).
"Eles não têm se recusado a conversar e também não têm colocado dificuldades", afirmou a líder.
Ideli disse "não ter dúvidas" de que os governistas terão o apoio da oposição para aprovar a prorrogação da CPMF.
Mais cauteloso, o senador Renato Casagrande (PSB-ES) disse que o governo não deve contar com dissidências da oposição para obter 49 votos para a prorrogação da CPMF. "A oposição está com a convicção de que derrota o governo. Cabe ao governo trabalhar para conseguir os votos", defendeu Casagrande.
A oposição, por sua vez, descarta a possibilidade de senadores do DEM e PSDB apoiarem a prorrogação do "imposto do cheque". "Nós teremos os 27 votos do DEM e do PSDB contra a prorrogação da CPMF, sem dissidências", disse o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM).
Obstrução
Com a decisão dos partidos de oposição de abrirem caminho para a votação da proposta que prorroga a CPMF até 2011, a base aliada do governo garante ter os votos necessários para aprovar a manutenção do "imposto do cheque" até o final do ano. Governistas comemoraram a desobstrução do DEM e PSDB às votações no plenário do Senado, mas admitem que terão que fazer um trabalho "extra" para que a CPMF seja prorrogada antes do dia 31 de dezembro.
"A decisão da oposição dá a oportunidade de votar a CPMF neste ano. Talvez tenhamos que fazer votações na véspera do Natal ou nos sábados. Podemos ser convocados para sessões deliberativas (com votações) às sextas e sábados", afirmou o líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO).
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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