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27/11/2007 - 18h02

Governista tenta unificar base e busca dissidentes da oposição para aprovar CPMF

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

A base aliada do governo garante ter os votos necessários para aprovar a manutenção do "imposto do cheque" até o final do ano. A PEC (proposta de emenda constitucional) está no Senado, onde precisa ser aprovada, em dois turnos, com ao menos 49 votos favoráveis.

A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), afirmou que os governistas vão intensificar o diálogo com os senadores evitar traições na base, além de buscar votos dos dissidentes da oposição.

"Nós temos que trabalhar, fazer primeiro conversas com senadores da base. DEM e PSDB têm demonstrado vontade de conversar. Como os senadores tucanos vão se explicar aos governadores se votarem contra CPMF?", questionou a petista.

Ideli acredita que pelo menos três senadores da oposição poderão votar com o governo pró-CPMF: Jonas Pinheiro (DEM-MT), Jayme Campos (DEM-MT) e Adelmir Santana (DEM-DF).

"Eles não têm se recusado a conversar e também não têm colocado dificuldades", afirmou a líder.

Ideli disse "não ter dúvidas" de que os governistas terão o apoio da oposição para aprovar a prorrogação da CPMF.

Mais cauteloso, o senador Renato Casagrande (PSB-ES) disse que o governo não deve contar com dissidências da oposição para obter 49 votos para a prorrogação da CPMF. "A oposição está com a convicção de que derrota o governo. Cabe ao governo trabalhar para conseguir os votos", defendeu Casagrande.

A oposição, por sua vez, descarta a possibilidade de senadores do DEM e PSDB apoiarem a prorrogação do "imposto do cheque". "Nós teremos os 27 votos do DEM e do PSDB contra a prorrogação da CPMF, sem dissidências", disse o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM).

Obstrução

Com a decisão dos partidos de oposição de abrirem caminho para a votação da proposta que prorroga a CPMF até 2011, a base aliada do governo garante ter os votos necessários para aprovar a manutenção do "imposto do cheque" até o final do ano. Governistas comemoraram a desobstrução do DEM e PSDB às votações no plenário do Senado, mas admitem que terão que fazer um trabalho "extra" para que a CPMF seja prorrogada antes do dia 31 de dezembro.

"A decisão da oposição dá a oportunidade de votar a CPMF neste ano. Talvez tenhamos que fazer votações na véspera do Natal ou nos sábados. Podemos ser convocados para sessões deliberativas (com votações) às sextas e sábados", afirmou o líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO).

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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