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Lula deve assumir as articulações para aprovar CPMF no Senado
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assumir as articulações no Congresso para aprovar a prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011. Ele examina a possibilidade de partir para o corpo-a-corpo com os senadores que rejeitam a proposta na tentativa de convencê-los a votar a favor do governo.
A decisão foi tomada na reunião de coordenação realizada nesta segunda-feira, no Palácio do Planalto. Na reunião estiveram presentes os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência), Guido Mantega (Fazenda), Paulo Bernardo (Planejamento), Franklin Martins (Comunicação Social), José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) e José Gomes Temporão (Saúde).
A Folha Online apurou que o governo trabalha com um cronograma rígido para a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que prorroga a CPMF. O objetivo é que o primeiro turno ocorra entre os dias 12 a 15 de dezembro. Em seguida, deverá ser realizado o segundo turno.
Nos dois turnos de votação no Senado, o governo precisa de 49 votos favoráveis à CPMF. Com o desafio, Lula reafirmou hoje, durante a reunião de coordenação, que Múcio deve convencer o PTB --que é o partido do ministro-- a votar a favor da proposta.
Na semana passada, enquanto Múcio era nomeado ministro, o PTB anunciou sua saída do bloco de apoio do governo no Senado. A tendência é de a cúpula petebista liberar seus seis senadores para que votem como desejarem em relação à CPMF. Mas o governo quer convencê-los a evitar o voto contrário. Neste esforço, o ministro se reúne amanhã com seus colegas de legenda.
Lula determinou ainda que todos os ministros trabalhem em favor da unidade da base aliada. Segundo interlocutores, o presidente defendeu que todos os partidos que apóiam o governo votem favoravelmente à prorrogação.
Governistas informam que o empenho é para concentrar as atenções na aprovação da prorrogação até 2011. Segundo eles, por enquanto não se examina um "plano B".
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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