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27/11/2007 - 20h04

Oposição encerra obstrução e PEC da CPMF começa a tramitar no Senado

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

A oposição cumpriu a promessa e encerrou nesta terça-feira a obstrução às votações no plenário do Senado. Isso deu início à tramitação da PEC (proposta de emenda constitucional) que prorroga a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011.

O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), fez a leitura da PEC no plenário --o que automaticamente abriu o prazo de cinco sessões deliberativas (com votações) para que a matéria seja discutida pelos parlamentares.

Antes de ser colocada em votação, no entanto, a PEC terá que retornar para nova análise da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) caso receba emendas no plenário. DEM e PSDB já prometeram apresentar nesta quarta-feira 11 emendas ao texto.

Ao retornar à CCJ, o relator Romero Jucá (PMDB-RR) terá 15 dias para apresentar um parecer sobre a PEC. No total, o texto poderá ficar por 30 dias em tramitação na CCJ.

Depois de três semanas com a pauta do plenário trancada por duas medidas provisórias, a oposição desistiu de obstruir as votações --para que a CPMF começasse a tramitar no plenário-- porque considera que o governo não terá os 49 votos necessários para a aprovação da PEC. Juntos, DEM e PSDB calculam reunir pelo menos 33 votos contrários à matéria para inviabilizar sua aprovação.

Os governistas, por outro lado, garantem que vão conseguir reunir os 49 votos até o momento da votação em primeiro turno --que deve ocorrer entre o dia 14 e 18 de dezembro.

"É difícil contabilizar votos, saber um número preciso. Eu acho possível se chegar a 50 votos dentro dos 81 senadores", avaliou o líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO).

A votação em segundo turno, no entanto, está prevista para ocorrer na semana entre o Natal e o Ano Novo --período de esvaziamento da Casa Legislativa, o que anima a oposição.

Ritmo

Com a relatoria da CPMF nas mãos de Jucá, o governo poderá agora retardar ou acelerar a tramitação da matéria na CCJ se perceber que não possui os 49 votos para a sua aprovação no plenário. A oposição, que inicialmente defendia o atraso na tramitação, agora já fala que os governistas terão que retardar a votação no plenário diante do grande número de dissidências à CPMF.

Como a vigência do "imposto do cheque" termina no dia 31 de dezembro, DEM e PSDB avaliam que os governistas acabarão tendo que adiar a votação para o ano que vem sem o número de votos necessários --o que prejudica diretamente a arrecadação prevista pelo imposto.

"Vamos seguir o calendário oferecido pelo regimento do Senado. Agora, o governo é que vai querer retardar a tramitação da CPMF porque percebeu que não tem votos para a sua aprovação", disse o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN).

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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