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29/11/2007 - 12h07

Governo decide aguardar votação da CPMF para discutir Orçamento 2008

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O governo decidiu nesta quinta-feira aguardar a votação, pelo Senado, da proposta que prorroga a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011 para colocar em discussão o Orçamento Geral da União para 2008.

A decisão foi acordada durante reunião do ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) com os líderes da base aliada ao governo.

"Uma coisa é o orçamento sem CPMF, outra é ele com a CPMF. Da mesma forma é a emenda 29 [que destina recursos para a saúde] com a CPMF e sem ela", afirmou Múcio, após reunião com os líderes, no gabinete da liderança do governo na Câmara.

O ministro pediu ainda que os líderes partidários na Câmara contribuam com as negociações, no Senado, a favor da CPMF. A idéia é que os líderes dos partidos que apóiam o governo conversem com os senadores indecisos ou que tendem a rejeitar a proposta na busca de votos favoráveis à prorrogação.

"Nós vamos ajudar conversando com os senadores, mostrando a importância da CPMF, e defendendo que esta é a prioridade do governo no momento", afirmou o líder do PR na Câmara, Luciano Castro (RR).

"Recesso branco"

Desde o começo da semana, a Câmara promove o chamado "recesso branco" --suspendendo as votações para evitar que medidas provisórias e projetos sejam enviados ao Senado podendo tumultuar as articulações pela aprovação da CPMF. Mas o ministro negou que essa ordem tenha partido do governo.

"Em hipótese alguma [o governo deu a ordem para promover o recesso branco]. O governo não tem absolutamente nada a ver com isso", afirmou Múcio. "É um gesto de responsabilidade [dos líderes partidários]", disse.

No entanto, a pressão feita pelos líderes que apóiam a base aliada do governo tem conseguido evitar a votação das medidas provisórias e do projeto com pedido de urgência que trancam a pauta.

A Folha Online apurou que articulação para evitar as votações teria irritado o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que queria destrancar a pauta. Mas acabou cedendo aos apelos dos líderes aliados.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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