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Governo decide aguardar votação da CPMF para discutir Orçamento 2008
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O governo decidiu nesta quinta-feira aguardar a votação, pelo Senado, da proposta que prorroga a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011 para colocar em discussão o Orçamento Geral da União para 2008.
A decisão foi acordada durante reunião do ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) com os líderes da base aliada ao governo.
"Uma coisa é o orçamento sem CPMF, outra é ele com a CPMF. Da mesma forma é a emenda 29 [que destina recursos para a saúde] com a CPMF e sem ela", afirmou Múcio, após reunião com os líderes, no gabinete da liderança do governo na Câmara.
O ministro pediu ainda que os líderes partidários na Câmara contribuam com as negociações, no Senado, a favor da CPMF. A idéia é que os líderes dos partidos que apóiam o governo conversem com os senadores indecisos ou que tendem a rejeitar a proposta na busca de votos favoráveis à prorrogação.
"Nós vamos ajudar conversando com os senadores, mostrando a importância da CPMF, e defendendo que esta é a prioridade do governo no momento", afirmou o líder do PR na Câmara, Luciano Castro (RR).
"Recesso branco"
Desde o começo da semana, a Câmara promove o chamado "recesso branco" --suspendendo as votações para evitar que medidas provisórias e projetos sejam enviados ao Senado podendo tumultuar as articulações pela aprovação da CPMF. Mas o ministro negou que essa ordem tenha partido do governo.
"Em hipótese alguma [o governo deu a ordem para promover o recesso branco]. O governo não tem absolutamente nada a ver com isso", afirmou Múcio. "É um gesto de responsabilidade [dos líderes partidários]", disse.
No entanto, a pressão feita pelos líderes que apóiam a base aliada do governo tem conseguido evitar a votação das medidas provisórias e do projeto com pedido de urgência que trancam a pauta.
A Folha Online apurou que articulação para evitar as votações teria irritado o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que queria destrancar a pauta. Mas acabou cedendo aos apelos dos líderes aliados.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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