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03/12/2007 - 18h32

Tuma quer ajuda da PF para investigar suposta espionagem contra Perillo

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), vai pedir auxílio da Polícia Federal nas investigações sobre uma suposta ação de espionagem contra o senador Marconi Perillo (PSDB-GO) que teria sido articulada pela Polícia Legislativa do Senado. Tuma disse que vai levar à delegacia da Polícia Federal, em Goiânia, cópia da sindicância instalada na Casa Legislativa para apurar as denúncias.

"Temos que investigar para ver se há, ou não, o envolvimento da Polícia do Senado. A polícia tinha que identificar as pessoas que trabalharam em Goiás. É claro que tenho que ir a Goiânia para conversar com os delegados e confirmar as informações", afirmou.

O corregedor disse que não acionou a Polícia Federal sem o consentimento do presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC). "Não levei [a cópia da sindicância]. Estou levando agora. Como o senador Marconi Perillo falou, agora ele vai ter que confirmar", afirmou.

Tuma não descartou o envolvimento de policiais do Senado, mas disse que somente as investigações poderão responder às principais dúvidas do caso. O corregedor considerou, no entanto, que seria "loucura" policiais da Casa Legislativa encomendarem ações de espionagem contra uma parlamentar.

"Se o delegado em Goiás falou que tem o envolvimento de policiais do Senado, tem que se investigar", afirmou.

Tuma disse que vai conversar com Perillo para esclarecer as denúncias. O corregedor defendeu proteção policial ao tucano caso ele reitere as acusações de espionagem. "Ele vindo ao Congresso amanhã, vou conversar com ele. Até porque, nesse caso, ele precisa de proteção", avaliou.

Acusações

Reportagem da revista "Veja" desta semana afirma que a Central Única Federal dos Detetives do Brasil, com escritório em Brasília, foi acionada pela Polícia do Senado para levantar informações financeiras do senador, principalmente se ele tem uma conta milionária em bancos dos Estados Unidos. Outro alvo da investigação seria uma eventual participação societária oculta de Perillo nas empresas Perdigão e Schincariol, instaladas em Goiás.

Perillo nega, via assessoria, que tenha participação nas empresas e conta milionária. A Polícia do Senado soltou nota em que também nega a espionagem contra o senador.

O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), saiu em defesa da Polícia do Senado. "Quem não deve não teme. Eu pessoalmente acredito na integridade moral da Polícia do Senado. Não seria nem um pouco inteligente, muito menos possível imaginar que a Polícia do Senado sairia de suas atribuições constitucionais para criar um caminho de investigação de arapongagem contra a vida de um senador", disse Viana.

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