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Líderes vão decidir sobre convocação de novas eleições no Senado, diz Viana
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), disse nesta terça-feira que vai deixar nas mãos dos líderes partidários a decisão sobre a escolha do novo presidente da Casa --caso o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) renuncie em definitivo ao cargo nesta terça-feira. Viana disse que foi procurado por diversos parlamentares com o pedido para que só convoque eleições para a presidência após amplo entendimento dos líderes.
"Ontem me foi solicitado pelo líder do PSDB e por outros senadores que eu aguardasse para tratar dessa questão, se houver a renúncia do senador Renan, apenas a partir do entendimento dos líderes. Assim eu procederei, demonstrando total desprendimento com essa questão", afirmou.
Com a renúncia de Renan, Viana tem o prazo de cinco dias para convocar novas eleições para a presidência do Senado. O petista afirmou, porém, que vai aguardar uma definição dos líderes para decidir a data da escolha do novo presidente da Casa com o objetivo de evitar percalços no processo sucessório.
O PMDB não abre mão do cargo por reunir a maior bancada da Casa, mas o partido decidiu que só vai deflagrar oficialmente a campanha pela sucessão de Renan depois de encerrada a votação no plenário da Casa --marcada para esta tarde.
O nome escolhido pelos peemedebistas ainda não foi definido porque os senadores do partido tentam um acordo com as demais legendas para evitar candidaturas avulsas e rejeições --já que a oposição promete lançar um nome na disputa se não acatar o candidato do PMDB.
Cassação
Viana disse que vai abrir a sessão que vai definir o futuro político de Renan com a leitura de um documento com as orientações aos parlamentares sobre a votação secreta. A Constituição Federal prevê que, em processos de perda de mandato, os senadores votem de forma sigilosa.
O presidente interino do Senado fez um apelo para que os parlamentares mantenham os votos em sigilo, já que essa é uma determinação constitucional. "Não tem problema um senador dizer que o caso exige condenação. Mas não para dizer que vai votar pela condenação e ferir a Constituição", disse.
Na sessão, Viana também vai sugerir aos parlamentares que evitem discursos "repetitivos" contra ou a favor do peemedebista. Renan terá 30 minutos para discutir na sessão, assim como o DEM e o PSDB --responsáveis pelo processo contra o peemedebista. O senador Jefferson Péres (PDT-AM), relator do processo no Conselho de Ética do Senado, também terá o mesmo prazo para defender a cassação do peemedebista.
"Eu estou fazendo apelos para que evitem discursos repetitivos, porque discursos repetitivos não resultam em nada mais a não ser incomodar quem está assistindo e aqueles que querem ter o direito a ter uma posição isenta, tranqüila sobre uma matéria", afirmou Viana.
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1) O Coveiro do Cemitério Araça (adora enterrar o povão na lama)
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Mas se faltar mais um suplente...Nós aqui temos a solução.
Vamos contratar todosos nossos parentes para "nos dar uma forcinha"...De quebra cadaum devolverá 30% de seus vencimentos brutos em espécia....
Isso sim que é política...
M-A-R-A-V-I-L-H-A
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Perder tempo com estes canalhas????
Nunca mais!
Prefiro uma revolução ARMADA!
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