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17/12/2007 - 16h33

Sem CPMF, comissão negocia com cortes no Orçamento de 2008

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da Folha Online, em Brasília
da Agência Câmara
da Agência Brasil

Após o Senado rejeitar na semana passada a prorrogação da cobrança da CPMF até 2011, integrantes da comissão mista de Orçamento estão definindo cortes nos gastos previstos para 2008. A expectativa do governo era arrecadar R$ 40 bilhões em 2008 só com a CPMF.

Para adequar o Orçamento à nova estimativa de receita, o relator-geral do Orçamento, deputado José Pimentel (PT-CE), e o presidente da comissão mista, senador José Maranhão (PMDB-PB), se reuniram hoje com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.

Na semana passada, eles disseram que os Três Poderes --Executivo, Legislativo e Judiciário-- seriam afetados com o fim da CPMF. O diretor da consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, Wagner Primo, disse à Agência Brasil que os cortes no Orçamento deverão comprometer o início de obras, a transposição do Rio São Francisco, o aumento de salário dos servidores e a realização de concursos públicos.

Ele afirmou que encabeçam a lista dos possíveis cortes despesas do Executivo com passagens e diárias para servidores e ministros. Em seguida, estariam os R$ 3,9 bilhões previstos para aumento de salário dos servidores e o R$ 1 bilhão para substituição de mão-de-obra terceirizada por meio de concursos públicos.

Reportagem da Folha publicada na edição de sábado informa que o governo também planeja cortar R$ 12 bilhões de emendas coletivas --apresentadas por bancadas estaduais ou comissões temáticas do Congresso--, que destinam verbas geralmente para grandes obras, de interesse de governadores e prefeitos de capital.

De acordo com a matéria, Bernardo teria proposto aos membros da Comissão de Orçamento zerar essas emendas, mantendo apenas as individuais --que totalizam R$ 4,7 bilhões.

Cortes

Pimentel e Maranhão se reuniram também hoje com a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ellen Gracie, e com o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Raphael de Barros Monteiro Filho.

O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), disse que o Orçamento de 2008 será votado pelo Congresso Nacional somente em fevereiro --depois do Carnaval. "Nós esperamos que seja resolvido logo nos primeiros dois meses [de 2008]. No máximo até o final de março. Quem está esperando ter Orçamento para brincar o Carnaval, não vai ter não."

Antes da CPMF ser rejeitada, a expectativa do governo era votar a proposta de Orçamento ainda no final de dezembro. Pimentel disse hoje que o novo Orçamento poderá ser bem elaborado, pois a comissão tem até fevereiro para fazer os ajustes necessários.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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