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MST invade agências da Caixa e de sedes do Incra em Pernambuco
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da Agência Folha
Militantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) invadiram hoje oito prédios públicos em Pernambuco para reivindicar a liberação de recursos para construção de casas.
Cinco agências da CEF (Caixa Econômica Federal) --em Caruaru, Palmares, Arcoverde, Ouricuri e Petrolina--, duas sedes do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) --em Recife e Petrolina-- e o prédio da CPRH (Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos), em Recife, foram invadidos pelo movimento.
Não houve registro de incidentes nos locais, desocupados no início da tarde.
Segundo o MST, cerca de 1.500 famílias de assentados participaram das ações.
"O acordo com Incra, Caixa Econômica e governo do Estado foi fechado há mais de um ano, e por causa de burocracia, só conseguimos que 54 casas fossem construídas", disse Messilene Gorete, da direção nacional do MST. O movimento reivindica a construção de 1.350 casas em 32 assentamentos em Pernambuco.
Representantes da CEF, Incra e CPRH reuniram-se hoje, em Caruaru (134 km de Recife), para discutir o caso.
Em nota, a CEF confirmou as invasões e disse que "executa programas habitacionais que atendem a necessidade de moradia da população de baixa renda e, entre outras iniciativas, mantém regularmente contato com representantes dos movimentos populares."
Paraíba
Na Paraíba, cerca de 70 integrantes do MST invadiram hoje a sede da Prefeitura de Cacimba de Areia (332 km de João Pessoa). Segundo a Polícia Militar, por volta das 8h, os sem-terra quebraram a porta de acesso ao prédio.
O MST pede a desapropriação da fazenda Cacimbas, de cerca de 1.300 hectares.
O Incra informou, por meio de sua assessoria jurídica, que a fazenda já foi considerada improdutiva e que só falta a prefeitura emitir uma certidão para a implantação do assentamento.
Os sem-terra desocuparam a sede por volta das 18h, após a prefeitura se comprometer a fazer uma reunião com representantes do MST.
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Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
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Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
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