Publicidade
Publicidade
Oposição aposta em fracasso na tática de ampliar a base no Senado
Publicidade
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
A oposição acredita que as medidas econômicas anunciadas para compensar a perda da arrecadação da CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira) vão contribuir para o fracasso das negociações do governo para ampliar sua base de apoio no Senado. Porém, na próxima semana está prevista uma reunião comandada pelo ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) para definir essa estratégia de ampliação.
"Não há mais clima para negociar ou dialogar. Acabou. Com o anúncio das medidas hoje, o governo rompeu um acordo e não tem mais moral [para negociar]", afirmou o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM). "Lamento pelo ministro José Múcio. Não há mais como negociar com ele", disse o tucano.
O líder do PSOL no Senado, José Nery (PA), disse que as medidas compensatórias "certamente" vão atrapalhar as negociações do governo. Segundo ele, os argumentos apresentados pelo governo não convencem os parlamentares.
"[O conjunto de medidas anunciado nesta quarta-feira] será mais um elemento para criar dificuldades. Isso dificulta tudo", disse Nery.
O presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), disse que a impressão sobre os esforços feitos pelo governo e seus aliados é negativa. "Acabou o clima. O governo esticou a corda. A nossa impressão é que não tem mais diálogo", afirmou ele.
A Folha Online apurou que Múcio com apoio do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), pretendia traçar uma tática de ampliação da base aliada na Casa para evitar reações, como houve no mês passado com a derrota da CPMF (Contribuição sobre Movimentação Financeira).
Uma das propostas analisada em busca de apoio no Senado era de acelerar as nomeações pendentes principalmente as ligadas ao PMDB, como a do Ministério de Minas e Energia. De acordo com governistas, o nome do senador Edison Lobão (PMDB-MA) ainda é avaliado como o mais provável para ocupar a pasta.
Paralelamente, Múcio e os aliados pretendem trabalhar para assegurar que as mudanças no texto da proposta orçamentária de 2008 atendam às necessidades do governo. Para a oposição, as dificuldades de acordo em torno dos ajustes á proposta aumentaram com as medidas compensatórias.
Leia mais
- Governo reduz despesa e aumenta IOF e CSLL para compensar CPMF
- Oposição critica compensação da CPMF e promete dificultar orçamento
- Compromisso de não elevar imposto valia só para 2007, diz Mantega
- PPS propõe suspender fiscalização da Receita sobre contas
- Lula desiste de apresentar mudanças na Constituição
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
avalie fechar
avalie fechar
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
avalie fechar