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02/01/2008 - 19h47

Oposição aposta em fracasso na tática de ampliar a base no Senado

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

A oposição acredita que as medidas econômicas anunciadas para compensar a perda da arrecadação da CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira) vão contribuir para o fracasso das negociações do governo para ampliar sua base de apoio no Senado. Porém, na próxima semana está prevista uma reunião comandada pelo ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) para definir essa estratégia de ampliação.

"Não há mais clima para negociar ou dialogar. Acabou. Com o anúncio das medidas hoje, o governo rompeu um acordo e não tem mais moral [para negociar]", afirmou o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM). "Lamento pelo ministro José Múcio. Não há mais como negociar com ele", disse o tucano.

O líder do PSOL no Senado, José Nery (PA), disse que as medidas compensatórias "certamente" vão atrapalhar as negociações do governo. Segundo ele, os argumentos apresentados pelo governo não convencem os parlamentares.

"[O conjunto de medidas anunciado nesta quarta-feira] será mais um elemento para criar dificuldades. Isso dificulta tudo", disse Nery.

O presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), disse que a impressão sobre os esforços feitos pelo governo e seus aliados é negativa. "Acabou o clima. O governo esticou a corda. A nossa impressão é que não tem mais diálogo", afirmou ele.

A Folha Online apurou que Múcio com apoio do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), pretendia traçar uma tática de ampliação da base aliada na Casa para evitar reações, como houve no mês passado com a derrota da CPMF (Contribuição sobre Movimentação Financeira).

Uma das propostas analisada em busca de apoio no Senado era de acelerar as nomeações pendentes principalmente as ligadas ao PMDB, como a do Ministério de Minas e Energia. De acordo com governistas, o nome do senador Edison Lobão (PMDB-MA) ainda é avaliado como o mais provável para ocupar a pasta.

Paralelamente, Múcio e os aliados pretendem trabalhar para assegurar que as mudanças no texto da proposta orçamentária de 2008 atendam às necessidades do governo. Para a oposição, as dificuldades de acordo em torno dos ajustes á proposta aumentaram com as medidas compensatórias.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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